domingo, janeiro 31

Contornando o riacho

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Nossa existência lembra o riacho...
buscando o mar.
Surgem pedras... barreiras e obstáculos.
Riacho inteligente, contorna...
assimila... passa por cima... passa por baixo...
sempre encontrando um jeito de prosseguir...
porque o mar chama... convida.
Porque o mar é seu endereço final.
Riacho bobo fica rodeando a pedra...
o desafio... a barreira.
O rio atinge suas metas, porque
aprende a superar dificuldades.
Continuar navegando é...
Perseverar... quando a maioria desiste.
É sulcar as águas, quando outros já ancoraram.
É chutar longe a tristeza, fazendo
um pacto sagrado com a paz.
Continuar navegando é...
Construir templos de fraternidade,
Com as pedras que jogam em nossos telhados.
É suar a camiseta, quando a maioria
já saiu de campo.
É recomeçar, cada dia,
mesmo que seja sobre ruínas e cinzas.
Fixando as flores, esquecendo os espinhos.
Fazendo da vida uma prece.
Continuar navegando é...
Falar palavras mansas...
florir ternura... onde outros praguejam.
É dar voto de confiança, onde a maioria
descrê e se acovarda.
É divinizar o humano e espiritualizar o terreno,
pendurando sorrisos de alegria e gratidão
até nos galhos secos do cotidiano.
É retornar às fontes da simplicidade...
cultivando o silêncio como se fosse um oratório.
Sempre e em tudo...
com a profunda vontade de SER....
CANTAR... CRESCER...
SERVIR e AMAR

Padre Roque Schneider

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sábado, janeiro 30

O Poder das Palavras - Diálogo saudável

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Uma conversa sincera de vida a vida pode suavizar e derreter até corações congelados.
Tenho intensas lembranças de encontros com pessoas cujas vozes e palavras têm me comovido através dos anos. Um deles que me vem à mente aconteceu durante a visita à região de Guilin na China, uma bela terra montanhosa, com neblina e rios.
Caminhando, nos encontramos com duas jovens de 15 ou 16 anos, vendendo ervas medicinais perto de um rio. Elas levavam uma cesta cheia de ervas e convidavam os pedestres com voz vibrante a comprarem suas mercadorias. "Ni hao (olá)" chamei-as. "Ni hao" sorriram: "Oferecemos qualquer tipo de medicina. Escolham as que quiserem".
Sorri pelo bom humor delas e perguntei: "Tem algo para deixar-me mais inteligente?" Ficaram surpresas, mas só por um instante: "sinto muito, acabamos de vender a última".
Nosso grupo explodiu em gargalhadas perante essa criativa resposta e sentimos calidez como se uma suave brisa primaveral nos tivesse tocado. Como diz um provérbio chinês: "Até uma simples palavra dita com bondade pode aquecer o coração no pior dos invernos".
Lembro com carinho que minha esposa e eu acabamos comprando ervas como lembrança e as vezes me pergunto como estarão estas garotas e suas famílias. Creio que o diálogo sincero de vida a vida pode suavizar e derreter até os corações congelados. Falar com alguém cara a cara pode mudar a vida dessa pessoa e a vida de si mesmo.
Hoje em dia vivemos em meio de um dilúvio de informação desalmada. Quanto mais nos apoiamos numa comunicação unidirecional, como o é o rádio ou a televisão ou a comunicação escrita, mais sinto a necessidade de insistir no valor do som da voz humana. A simples, mas preciosa interação de voz a voz, pessoa a pessoa; o intercâmbio de vida a vida. Admiro pessoas como o governador Frivaldo da província de Sorsogon. Disse-me que freqüentemente encontrava-se com sua gente de igual a igual. Comparado com a facilidade de apresentar-se com uma imagem artificialmente polida, fazer este exercício pode parecer tedioso. Mas através dos seus pacientes esforços, entendo que o Sr. Frivaldo tenha podido conquistar um verdadeiro respaldo e confiança.
Numa conversa cara a cara, o ouvinte pode formular perguntas ou estar em desacordo com seu interlocutor e isto pode provocar nele que pela sua vez reflita sobre seus próprios pontos de vista. O processo é dinâmico e com muitas facetas, criando prazer mútuo e entendimento.
Da minha parte, me encanta falar com todo tipo de pessoas de todas as partes do mundo. Sempre aprendo algo novo e acho estimulante estar exposto a diferentes maneiras de pensar. Esta é uma maneira de nutrir-se espiritualmente.

Minha experiência tem sido que não importa quão forte possa ser a incerteza inicial ou a hostilidade que a outra pessoa possa sentir para conosco, se nos aproximamos a ela com completa sinceridade e dizemo-lhe a verdade, esta lhe responderá invariavelmente da mesma maneira.
Lembro ter mantido um diálogo com representantes do Islã. Uns amigos tentaram convencer-me que seria muito difícil mas senti que não podíamos ter tais preconceitos. Nunca se sabe o que pode ser conquistado antes de experimentar. Sugeri que o diálogo não tinha porque ser sobre a doutrina religiosa. Poderíamos começar falando dos problemas que todos temos como seres humanos, focalizados para a cultura e a educação. Também poderíamos falar do desejo de paz, algo compartilhado pelas pessoas em todo o mundo.
Uma conversa cara a cara pode parecer muito simples, mas na realidade é a mais poderosa ferramenta que temos para gerar mudanças positivas. Podemos intercambiar idéias num nível muito humano e pessoal com uma base de respeito e fé na bondade essencial do outro.



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Todos somos iguais e não há ninguém superior ou inferior.
O escritor francês Montaigne amava o diálogo e sempre tinha uma mente aberta. Ele dizia: "Nenhuma posição me surpreende, nenhuma crença me ofende, não importa quão oposta possa ser à minha". Para ele, o diálogo significava a busca da verdade, encontrá-la e abraçá-la sem importar de quem viesse. Como temos dois ouvidos e uma boca só, talvez deveríamos escutar duas vezes mais do que falamos. Certamente se somos rígidos ou preconceituosos ninguém se aproximará a nós com o coração aberto.
As vezes nossas tentativas para iniciar um diálogo podem ser menosprezadas ou ignoradas. Devemos lembrar que a rejeição e as decepções são inevitáveis na vida e continuar tentando. Manter um diálogo requer de muita paciência e perseverança. Necessitamos desenvolver um forte senso do eu que nos permita ver claramente as emoções da outra pessoa e aproximar-nos com calma mas progressivamente aos seus corações.
O maior obstáculo para um diálogo frutífero é geralmente o excessivo apego ao próprio ponto de vista. Por exemplo, uma desavença entre um pai e seu filho não pode ser solucionado enquanto o pai vê as coisas como pai e o filho como filho.
Dentro de um diálogo genuíno é melhor se podemos ver qualquer tipo de confronto como outra forma de comunicar-nos. Se pai e filho podem ver-se a si mesmos compartilhando um objetivo comum, - conquistar uma família unida- as coisas podem mudar surpreendentemente para melhor. Quanto mais elevado for o sentimento que nos une, mais poderemos abraçar os que diferem de nós e assegurar esse diálogo nos levará para uma saída frutífera.
Tanto se o problema vem de uma só família ou de uma escala internacional, se os que estão envolvidos podem ver as coisas desde uma perspectiva elevada, com um propósito em comum, as engrenagens do diálogo se dirigirão numa direção positiva.
Se mais pessoas se dedicassem a um diálogo de uma maneira definitivamente aberta, tenho certeza de que os inevitáveis conflitos da vida humana seriam solucionados mais facilmente. Os preconceitos dariam lugar ao entendimento e a guerra à paz. O diálogo genuíno resultará na transformação de pontos de vista opostos, transformando as brechas que separam às pessoas em pontes que as unem.

Por Daisaku Ikeda

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sexta-feira, janeiro 29

Despertadores

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Na Índia, os mestres sempre dizem: os problemas são despertadores que tentam acordar as pessoas para a vida.
Aproveite para acordar logo, antes que o próximo despertador faça mais barulho.Pense nisso:
o que essa dificuldade está querendo mostrar a você?

Problemas são avisos que a vida nos envia para corrigir algo que não estamos fazendo bem.
Problemas e doenças são sinais de emergência para que possamos transformar nossas vidas.
Aliás, problemas e doenças guardam muita semelhança entre si.
Infelizmente, a maioria das pessoas, quando fica doente, cai num lamentável estado de prostração ou simplesmente toma remédio para tratar os sintomas em vez de fazer uma pausa para refletir sobre os avisos que essa doença está enviando.

São poucos os que se perguntam: "Por que meu organismo ficou enfraquecido e permitiu que a doença o atacasse?
"Uma doença é sempre um aviso, embora muita gente não preste atenção nele.
Assim como os problemas, os sintomas vão piorando na tentativa de fazer com que você entenda o recado.
No começo pode ser uma leve dor de cabeça um recado para que você pare e analise o que está faltando em sua vida.
Mas você não tem tempo, toma um analgésico e nem percebe direito que a dor está aumentando. Então a dor piora, mas você vai à acupuntura para aliviá-la e não presta atenção quando o médico diz que o tratamento é paliativo e que você precisa mudar seu estilo de vida para eliminar as causas da doença.

As doenças são recados que precisamos levar a sério, principalmente as doenças que se repetem.Dores de cabeça, alergias de pele, má digestão, todos esses distúrbios querem nos mostrar algo. Saber procurar e achar as causas deles é uma atitude muito sábia.
Nossos inimigos, da mesma forma que os problemas e as doenças, são gritos de alerta para cuidarmos de algo que não está certo em nossa vida.Quando os ouvimos com atenção, nossos inimigos podem se transformar em maravilhosas alavancas de crescimento pessoal.

Assim como as doenças e os inimigos, os problemas nos enviam avisos que precisamos aprender a decodificar.Se você tem um problema que está se repetindo em sua vida, é chegada a hora de fazer uma análise do seu significado para poder superá-lo.
E tenha muito claro que, no momento em que supera um problema que o acompanha por algum tempo, uma nova pessoa nasce dentro de você.
Roberto Shinyashiki

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quinta-feira, janeiro 28

Mensagem do Mestre

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Um segredo para o progresso é a auto-análise. A introspecção é um espelho no qual se vê os recônditos da mente que, de outra forma, permaneceriam ocultos. Faça o diagnóstico de suas falhas e separe as suas boas e más tendências. Analise o que você é, o que deseja tornar-se e quais são as fraquezas que estão obstruindo o seu progresso.
Paramahansa Yogananda, A Lei do Sucesso

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quarta-feira, janeiro 27

Andar com fé

                já

Andar com fé
é saber que cada dia é um recomeço,
é ter certeza que os milagres acontecem
e que os sonhos podem se realizar.
Andar com fé
é saber que temos asas invisíveis,
é fazer pedidos a estrelas cadentes
e abrir as mãos para o céu.
Andar com fé é olhar sem temor
as portas do desconhecido,
ter a inocência dos olhos da criança,
a lealdade do cão,
a beleza da mão estendida
para dar e receber.
Andar com fé
é usar a força e a coragem
que habitam dentro de nós
quando tudo parece acabado.
Andar com fé
é saber que temos tudo a nosso favor,
é compartilhar as bênçãos multiplicadas,
é saber que sempre seremos surpreendidos
com presentes do Universo,
é a certeza de que o melhor sempre acontece
e que tudo aquilo que almejamos
está totalmente ao nosso alcance.
Basta só Andar com Fé !

Silvia Schmidt

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Oração Silenciosa

                      já

A oração silenciosa é um reconhecimento de Tudo Que É. Nesta oração, eu sei que cada oração que eu já fiz é ouvida pelo Espírito Universal, e que aquele Espírito me deu tudo que eu pedi. É um reconhecimento de que minha alma é completa no Amor e na Graça de Deus. É um reconhecimento do meu total estado de perfeição e de ser. Tudo que eu desejo, tudo que eu quero co-criar, já está dentro da minha realidade. Esta é a oração silenciosa porque eu sei que meu coração já está pleno. Não há necessidade de pedir nada ao Espírito Universal, porque isso já foi concedido.


Em meu coração, eu aceito meu Ser perfeito.
Eu aceito que a alegria que eu queria já está em minha vida.
Eu aceito que o amor pelo qual eu orei já está em mim.
Eu aceito que a paz pela qual eu pedi já é minha realidade.
Eu aceito que a abundância que eu desejei já preenche minha vida.

Em minha verdade, eu aceito meu Ser perfeito.
Eu me responsabilizo pelas minhas próprias criações,
E por todas as coisas que estão em minha vida.
Eu reconheço o poder do Espírito Universal que está em mim
E sei que todas as coisas são como deveriam ser.

Em minha sabedoria, eu aceito meu Ser perfeito.
Minhas lições foram cuidadosamente escolhidas pelo meu Eu,
E agora eu caminho através delas com experiência plena.
Meu caminho me conduz numa jornada sagrada com propósito divino.
Minhas experiências tornam-se parte de Tudo Que É.


No meu conhecimento, eu aceito meu Ser perfeito.
Neste momento, eu sento numa cadeira dourada
E sei que Eu Sou um anjo de luz.
Eu olho para uma bandeja dourada
- o presente do Grande Espírito -
E sei que todos os meus desejos já foram realizados.

No amor por meu Eu, eu aceito meu Ser perfeito.
Eu não lanço julgamentos ou cargas sobre o meu Eu.
Eu aceito que tudo no meu passado foi dado por amor.
Eu aceito que tudo neste momento vem do amor.
Eu aceito que tudo no meu futuro resultará num amor maior.
Em meu Ser, eu aceito minha perfeição.

E assim é.



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Corpos do homem e planos do Universo

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Corpos do Homem e Planos do Universo

Como assim, "corpos" do homem? Não temos um só corpo?
Na verdade, temos vários corpos, de diferentes naturezas, substâncias e níveis de sutileza. O que normalmente chamamos corpo é apenas o envoltório mais grosseiro, de natureza física, constituído por substâncias materiais.
Ele se manifesta na 3ª dimensão. Além desse corpo visível, possuímos outros, invisíveis, de diferentes "materiais" e que têm a mesma forma do corpo físico. Cada qual está numa dimensão diferente (4ª, 5ª, 6ª e 7ª dimensão) e cada um tem sua função específica.

Os corpos do homem


Em cada plano ou dimensão do Universo precisamos de um corpo ou veículo da mesma natureza ou substância para atuar nele. Assim, para atuar no plano físico precisamos de um corpo físico, no plano emocional necessitamos de um veículo emocional e assim sucessivamente. De fato, se só tivéssemos corpo mental, não conseguiríamos, por exemplo, tocar ou mover um objeto material. Isso nos faz pensar, não é mesmo? Seria muito limitado de nossa parte se não admitíssemos a existência de universos paralelos, em outras dimensões, habitados por seres que possuam apenas corpos mentais, emocionais, intuicionais, ou outros de energia pura.

Toda a evolução se dá em ondas, vibrando alternadamente para cima e para baixo. Por força do impulso de evolução, precisamos descer até o plano mais denso e recomeçar a nossa ascensão. O Kulárnava Tantra, uma escritura hindu de mais de mil anos, nos esclarece: "Quando caímos no chão, levantamo-nos com o auxílio do chão." Ou seja, quando encarnamos, conseguiremos levantar, subir, evoluir, com o auxílio do próprio chão, isto é, do corpo, da matéria. Tal conceito faz do Tantra a única filosofia que propõe a possibilidade de evolução interior a partir da sensorialidade.

No plano físico atuamos com um corpo físico denso, formado de carne e ossos. Com ele podemos agir e influir no mundo material. Para esse corpo, formado de substâncias grosseiras (minerais, carbono e água) precisamos de uma contraparte energética que proporcione vida e energia a esse conglomerado de moléculas materiais. Para isso, existe o corpo físico energético que ocupa o mesmo lugar no espaço e tem a função de transmitir vitalidade ao corpo denso. Por isso é também denominado corpo vital, corpo pránico, corpo etérico ou duplo etérico. A nomenclatura varia conforme a escola filosófica. É deste corpo que se forma o ectoplasma, mencionado no espiritismo.

Numa oitava acima do corpo físico energético possuímos um corpo emocional, também chamado corpo astral ou corpo de desejos, destinado a atuar no plano emocional ou quarta dimensão. Como o seu nome sugere, é onde se processam as emoções.

Subindo mais na escala de sutilização, na próxima dimensão encontramos os corpos mental inferior (ou concreto) e superior (ou abstrato). Embora ambos se encontrem no nível que a nomenclatura ocidental convencionou chamar de mental, exercem atribuições bem diferentes. O mental concreto é a ferramenta utilizada para a visualização de imagens, sons, funções matemáticas e outras tarefas denominadas concretas e consideradas inferiores no âmbito da mente. É o aparato que permite ao homem desenvolver a tecnologia. Já o mental abstrato ou superior possui atributos subjetivos, tais como conceber nobres ideais ou elaborar complexas abstrações filosóficas. Ainda é muito pouco utilizado pelo Ser Humano.

Em seguida vem o veículo intuicional, ou buddhi. É nele que se processa a meditação (ou intuição linear), um fenômeno de consciência expandida ao nível da superconsciência. Nesse patamar ocorrem os fenômenos de conhecimento direto, sem a interferência do intelecto, da lógica ou da razão.
Finalmente, chegamos ao ápice da evolução humana, a Mônada, unidade indivisível, cerne da individualidade. Da Mônada provêm a vida em estado essencial e a consciência pura. Essa consciência e essa força vão descendo de um veículo mais sutil ao imediatamente mais denso e assim sucessivamente até chegar ao plano material que é o mais denso de todos, onde se situa o corpo físico.



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Os corpos ocupam o mesmo lugar no espaço

São chamados corpos também por estarem uns "dentro" dos outros e ocuparem o mesmo lugar no espaço, logo, têm o mesmo formato do corpo físico, embora possam extrapolá-lo em alguns milímetros. Ocupam o mesmo lugar por serem de dimensões diferentes.

Para compreender isso melhor, imagine que temos um balde cheio de pedras. Esse é o nosso corpo físico denso. Não cabe mais nenhuma pedra. O espaço está preenchido. No entanto, ainda cabe cascalho, que vai se ajeitando nos interstícios entre uma pedra e outra. Esse é o nosso corpo energético. Também é pedra, só que mais sutil. Preenchemos os espaços até não caber mais nenhuma brita. O recipiente está plenamente preenchido. Mas ainda cabe areia.


Embora não coubesse mais nenhum cascalho, temos condições de colocar uma boa quantidade de areia, porque ela é mais fina, mais sutil. Esse é o nosso corpo emocional. Agora, o recipiente está mesmo preenchido. Não cabe mais nada. Porém, conseguimos adicionar água, extremamente mais sutil que a areia. Ainda cabe muita água. Esse é o nosso corpo mental. Finalmente, não cabe mesmo mais nada. No entanto, é possível inserir ar e gaseificar a água. Esse é o nosso corpo intuicional. Parece que agora não conseguiremos mesmo introduzir coisa alguma a mais. Não obstante, podemos aplicar magnetismo, ou eletricidade, ou calor, ou radioatividade. Essa é a Mônada.
Aí estão os quatro elementos: terra, água, ar e fogo. E é o fogo da Mônada que vivifica todas as dimensões abaixo dela.


. Extraído do livro Corpos do Homem e Planos do Universo, do Mestre DeRose

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domingo, janeiro 24

Simplicidade

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É uma forma de sabedoria saber como permanecer simples, fundir tudo e se tornar pacífico. Nesse estado de consciência, o poder espiritual é acumulado automaticamente. Ser simples significa ser um bom exemplo para o mundo.

Quando nos tornamos simples, percebemos que a solução para tudo é permanecer pacíficos e felizes em todos os nossos relacionamentos. Simplicidade cria o estado de introversão, no qual não mais desperdiçamos tempo e energia nisso ou naquilo. Isso nos torna muito reais em nossas atitudes e comportamentos. Qualquer desejo não preenchido sequer chega a aparecer em nós. Qualquer trabalho sob nossa responsabilidade é realizado com uma facilidade natural. Somos capazes de criar uma atmosfera na qual todos se sentem confortáveis. É como se o espelho interior se tornasse limpo, nos permitindo ver claramente o que devemos fazer.
A simplicidade nos permite ter coragem e fé, e é isso que cria o sucesso. A simplicidade nos permite desapegar de coisas velhas. A simplicidade nos permite sermos mais amorosos conosco e com os outros. E isso é o que desenvolve o auto-respeito. E, vivendo de um modo simples, a especialidade de cada um se torna clara e podemos facilmente ver o valor de cada um.
por Barbara Bossert-Ramsay , Brahma Kumaris

Raiva e Rancor

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Para que perdoar?
O motivo mais óbvio para perdoar é o de nos libertarmos dos efeitos debilitantes da raiva e do rancor crônicos. Ao que parece, estas duas emoções são as que mais convertem o perdão em um desafio, podendo ser uma grata possibilidade para quem deseja uma paz maior.
A raiva e o rancor são emoções muito fortes, que desgastam nossa energia de várias formas.
Ao retirar as capas protetoras, provavelmente você descobrirá que essa raiva na realidade é um sentimento superficial. Não no sentido que seja trivial ou falso, e sim que existem muitos outros sentimentos por baixo dele. Quando nos perdemos na raiva, ficamos surdos aos nossos sentimentos mais profundos. Aprendemos a escutar somente aqueles que gritam mais forte.

Faça uma pausa e pense em alguma ocasião em que você ficou com raiva. Como se sentia? Ou, se nestes momentos a cólera invade seu ser, tome consciência de como você se sente. Agora, respire fundo e penetre em seus sentimentos. O que você vê sob sua raiva? Vê medo? Sente que você foi ferido ou abandonado? Olhe ainda mais profundamente. Debaixo desse medo, frustração ou tristeza, existe um pedido para que alguém preste atenção em você, de que o escute? Existe um pedido, consciente ou inconsciente, de respeito, reconhecimento, interesse, amor?
A raiva é uma intensa reação emocional temporal quando alguém se sente ameaçado de alguma forma. Quando surge, pode-se expressar aberta e diretamente, ou pode-se ocultar dentro de si, onde se expressa de um modo calado e persistente, em forma de ressentimento crônico, que é uma sensação constante de ofensa ou de má vontade que persiste por muito tempo depois de que tenha passado a situação que provocou a raiva. O ressentimento foi comparado ao ato de se agarrar a uma brasa acesa com a intenção de passá-la a outro, queimando a mão ao fazer isso. De fato, a palavra ressentimento vem de ressentir, isto é, voltar a sentir intensamente. Quando estamos ressentidos, sentimos com intensidade a dor do passado uma e outra vez isto, sem dúvida, não só tem um efeito lamentável em nosso bem-estar emocional, mas também se reflete em nosso bem estar físico.

Os falsos “benefícios” que obtemos ao nos prendermos à raiva.
Para muitos de nós, deixar a raiva e o ressentimento irem embora pressupõe um grande risco, porque parece que obtemos algo ao nos agarrarmos aos mesmos. Estes benefícios, ditos “ganhos secundários”, costumam ser inconscientes e têm muito poder até que tomemos consciência deles e descobrimos formas mais saudáveis de reagir.

Reflita se você utiliza a raiva ou o rancor de alguma das seguintes formas:

1. Você fica com raiva porque isso lhe dá a sensação de ter mais poder e domínio? Algumas pessoas acreditam que ficar com raiva e agarrarse ao rancor é sinal de poder, energia, entrega e amor próprio. Mas, na realidade, a raiva e o rancor costumam encobrir sentimentos de impotência, desilusão, insegurança, aflição ou medo, e são usados com freqüência em substituição aos sentimentos de verdadeiro poder pessoal.
Se na sua infância você foi maltratado e teve que negar e reprimir a raiva para sobreviver, parte de sua melhoria inclui o fato de dar-se permissão a si mesmo para exteriorizar estes sentimentos agora. A recuperação de sua raiva pode capacita-lo a defender-se a si mesmo e à sua criança interior ferida, que não pôde fazê-lo na época.
Entretanto, se recua da necessidade de enfadar-se e estabelece limites, então a raiva, necessária no começo para a sua capacitação e cura, finalmente acaba por eliminar sua capacidade de curá-la.

2. Você utiliza a raiva de modo impulsivo e como combustível para conseguir que as coisas aconteçam? Algumas pessoas acreditam que “se a gente não se irritasse, não trabalharia para conseguir mudanças sociais e políticas”. E de fato a raiva pode ser um ponto positivo para a mudança.
No entanto, não tem porquê ser o único, nem o principal, nem sequer se chegarmos a esse ponto, tem que ser um motivo para a mudança. Quando estamos em contato com nossa verdadeira natureza, animados pela empatia e um sentido de justiça, com freqüência nos sentimos motivados a atuar com paixão e convicção, sem raiva. Quando a raiva é o propulsor principal, costuma criar resistência à mesma mudança que se tenta conseguir.
Produz medo naquelas pessoas a quem tentamos convencer e gera oposição no lugar de resolução.

3. Você usa a raiva para controlar os demais? Você já percebeu que quando uma pessoa se enfurece, as pessoas próximas sentem-se culpadas e assustadas e por isso, às vezes, se deixam manipular? Se utilizarmos a raiva como um meio de manipular os demais, eles, por sua vez, sentirão raiva e ressentimento. É possível que consigamos dominar os outros com nossa cólera mas, como ocorre com todos os ganhos secundários, pagamos um alto preço por isso.
4. Você utiliza a raiva para evitar se comunicar? Quando temos medo de arriscar expressar nossos próprios sentimentos ou tememos as possíveis conseqüências de dizer a verdade, utilizamos a raiva como defesa para evitar a comunicação. É possível que se considere a raiva como algo mais seguro do que a intimidade e a comunicação autênticas.

5. Você utiliza a raiva para se sentir a salvo? Você acha que lhe serve de proteção? Quando se projeta a raiva para outras pessoas, estas costumam se manter afastadas. Como as pessoas não podem se aproximar muito, não temos motivos para nos sentir vulneráveis. Quando éramos pequenos ou jovens, o uso da raiva para nos proteger podia ser criativo e necessário, mas quando somos adultos, podemos aprender a estabelecer limites e reagir de outra forma com aqueles que poderiam querer nos dominar.

6. Você usa a raiva como uma forma de impor sua razão? Perdoar não significa que você deva reconhecer que a outra pessoa tem razão e que você está errado. É possível outra forma de enxergar o mundo. Será útil se perguntar: Desejo ter razão ou ser feliz? Ás vezes, não é possível conseguir ambas as coisas.

7. Você se prende à raiva para fazer com que os outros se sintam culpados? Se você se aborrece com alguém, talvez deseje castigá-lo. Uma maneira de conseguí-lo é reforçar o sentimento de culpa do outro. O principal problema é que, ao fazê-lo de modo simultâneo, ainda que inconsciente, reforçamos nosso próprio sentimento de culpa, o qual inevitavelmente nos torna tristes e diminui nossa auto-estima.

8. Você utiliza a raiva para evitar os sentimentos que esconde de si mesmo? Às vezes, é muito mais cômodo sentir raiva do que o temor e a tristeza que se ocultam sob a raiva. De fato, uma razão pela qual fica tão difícil perdoar é que para fazê-lo temos de colocar tudo às claras e aceitar a verdade do que realmente sentimos. Isso pode ser uma revelação dolorosa se tivemos aprendido a conviver com a negação e a repressão. Contudo, devemos tratar de lembrar amavelmente que do outro lado da dor se encontra o alivio e uma maior paz mental.

9. Você utiliza a raiva para segurar uma relação? Enquanto você se apóia na raiva, mantém a relação com a pessoa com a qual você se irritou.
Muitas vezes, as pessoas se divorciam com o fim de afastar-se de seu cônjuge. Mas enquanto guardem o rancor, permanecerão ligados a essa pessoa. Muitos jovens saem de casa para fugir da raiva e o ressentimento que sentem contra seus pais, mas se a raiva não está resolvida, sempre levarão consigo  o problema não resolvido.
10. A raiva lhe mantém no papel de vítima? Quando você passa grande parte de sua vida sentindo-se vítima, pode ser que tenha uma enorme resistência para perdoar, porque ao fazê-lo você renuncia a uma boa parte de sua identidade. Perdoar não significa negar que você tenha sido uma vítima; quer dizer que o fato de ter recebido uma agressão não domina a sua vida emocional atual.

11. Você continua sentindo rancor para não se responsabilizar pelo que acontece atualmente em sua vida ou do que sente? Este é talvez o ganho secundário que mais incita a manter o rancor, porque enquanto o fazemos, podemos culpar a outro por nossa infelicidade. Isto não quer dizer que os demais não contribuem para a nossa felicidade ou infelicidade, mas sim que em última instância, somos responsáveis pelo que sentimos.
Enquanto consideremos o problema exclusivamente como externo a nós, enquanto pensemos que não temos nada a ver com o que sentimos, continuaremos sendo impotentes.
A raiva crônica impede compreender que, independentemente de nossa relação atual com quem a provocou, somos responsáveis por nos prendermos a ela ou por tomarmos a decisão consciente de deixá-la passar e libertar-nos.
Então...
liberdade já!
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sábado, janeiro 23

Acredito

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Acredito nas pessoas.
Especialmente naquelas pessoas,
em que habita algo mais que a humanidade.
Aquelas que, ás vezes a gente confunde com anjos e outras entidades divinas ...
Falo daquelas pessoas que existem em nossas vidas
e enchem o nosso espaco de grandes atitudes...
Pessoas que erram mais do que acertam,
aprendem mais do que ensinam
e vivem mais do que sonham ...
Pessoas que cuidam do seu corpo,
porque este os acompanhara ate o fim.,
Nao ficam julgando gordos ou magros, negros ou brancos...
Pessoas, simplesmente pessoas,
que nem sempre tem certeza de tudo,
mas acreditam sempre...
Transparentes, amigas,
espontâneas, ate mesmo ingênuas...

Prefiro acreditar
em relacionamentos baseados
em confiança, serenidade,
humildade e sinceridade...

Prefiro acreditar naqueles encontros,
que nos transmitem paz
e um pouco de gratidão...

Prefiro acreditar em homens e mulheres,
que reverenciam a vida
com a mesma intensidade de um grande amor...

Que passam pela Terra
e deixam suas marcas,suas lembranças,
Que deixam saudades, e
não apenas rastros...
Homens e mulheres
que habitam o perfeito universo
e a perfeita ordem nele existente...
Homens e mulheres de alma limpa
e puros de coração.
(Breno Angelis)


quinta-feira, janeiro 21

Silêncio




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"Estou indo às montanhas para estar a sós com Deus", informou um estudante a Paramahansa Yogananda.
"Você não avançará espiritualmente dessa maneira", Paramahansaji respondeu. "Sua mente ainda não está preparada para se concentrar profundamente no Espírito. Seus pensamentos irão enfatizar principalmente em recordações de pessoas e passatempos mundanos, mesmo que você permaneça numa caverna. O alegre cumprimento dos seus deveres mundanos, juntamente com a meditação diária, é o melhor caminho".
Construa o seu ambiente interno. Pratique o silêncio!
Eu me lembro da disciplina maravilhosa dos Grandes Seres. Quando nós falávamos e tagarelávamos, eles diziam: "Voltem-se para seu castelo interno". Era muito difícil compreender isso, mas agora eu entendo o caminho de paz que nos foi mostrado.
Meu silêncio, como uma esfera em expansão, propaga-se por toda parte.
Meu silêncio propaga-se como uma canção de rádio, acima e abaixo, à esquerda e à direita, dentro e fora.
Meu silêncio se espalha como um incêndio de bem-aventurança; os sombrios arbustos da tristeza e os altos carvalhos do orgulho estão todos se consumindo nas chamas.
Meu silêncio, como o éter, tudo permeia, levando as canções da terra, dos átomos e das estrelas aos salões da Sua infinita mansão.

Esteja com as pessoas em silêncio; não gaste tempo precioso e energia em conversas frívolas. Coma em silêncio; trabalhe em silêncio. Deus ama o silêncio.
Esteja só interiormente. Não siga vivendo a vida sem propósitos que tantas pessoas levam. Medite mais e leia mais bons livros... De vez em quando não há problema em assistir filmes e ter um pouco de vida social, mas, na maior parte das vezes, permaneça sozinho e viva dentro de si mesmo...
Aprecie a solidão; mas quando quiser misturar-se com outros, faça-o com todo o seu amor e amizade, de modo que essas pessoas não se esqueçam de você, mas sempre se lembrem que conheceram alguém que as inspirou e dirigiu suas mentes em direção a Deus.
Não graceje o tempo todo com os outros. Seja alegre e jovial por dentro. Por que dissipar em conversa inútil as percepções que você ganhou? Palavras são como balas: quando você gasta sua força em conversas frívolas, seu estoque de munição interna é desperdiçado. Sua consciência é como um balde de leite: quando você a enche com a paz da meditação, deve mantê-la assim. Gracejos geralmente são falsas diversões que provocam buracos nas laterais do seu balde e fazem com que todo o leite de sua paz seja derramado.
* * *
O silêncio habitual de Sri Yukteswar (mestre de Kriya Yoga) era causado por suas profundas percepções do Infinito. Não lhe sobrava tempo para as intermináveis "revelações" que ocupam os dias dos instrutores que não alcançaram a Auto-realização. Dizem as Escrituras hindus: "Nos homens superficiais, o peixe dos pequeninos pensamentos provoca imenso tumulto. Nas mentes oceânicas, as baleias da inspiração mal encrespam a superfície."
 
Paramahansa Yogananda
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Plante um jardim hoje e todo os dias

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No dia de hoje,  plante um jardim no seu coração.

Não se preocupe em fertilizar pois a terra do coração é boa e naturalmente dadivosa. O mais importante é escolher as sementes certas.
No jardim de seu coração não pode faltar a semente da FÉ. As flores da fé deixarão seu coração resistente e fortalecido o bastante para que você possa suportar todas as intempéries da vida.
Plante a semente do AMOR UNIVERSAL. Esta planta precisa de cuidados especiais, porém suas flores são tão sublimes que exalarão as doces fragrâncias do perdão, da gratidão, da união com todos os seres e da vontade de servir desinteressadamente.
Plante as sementes da ALEGRIA e do ENTUSIASMO.Estas plantas darão flores vivazes e comunicativas que cantarão para as outras flores, se vestirão das mais variadas cores e serão beijadas pelos colibris.
Plante a semente da HUMILDADE. Além de belíssima, esta planta tem o raro condão de impedir o crescimento das ervas daninhas do orgulho, do egoísmo e do ressentimento. As flores da humildade exalarão o aroma da simplicidade, da leveza e da paz.
Plante as sementes da PERSEVERANÇA nos quatro cantos do seu jardim. Estas plantas crescerão lentamente, ficarão viçosas e encorpadas com o tempo. Demorarão para dar suas flores esplêndidas para que você entenda que, às vezes, é preciso esperar para conseguir algo realmente valioso e definitivo.
E não se surpreenda se um dia notar que, bem no centro de seu jardim, nascer uma planta raríssima que você não plantou. Ela veio por lei de afinidade ao ver a beleza das outras plantas e das outras flores.
Chamar-se-á planta da SABEDORIA. Suas flores nobres e fulgurantes exalarão o perfume do discernimento e permitirão que você possa contemplar toda a vida e a verdade tal como ela é.

Autora: Maria José Marinho

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Pensamento - Gandhi


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Acredito na essencial unidade do homem, e portanto, na unidade de tudo o que vive. Por conseguinte, se um homem progredir espiritualmente, o mundo inteiro progride com ele, e se um homem cai, o mundo inteiro cai em igual medida.
Mahatma Gandhi



sábado, janeiro 16

Sensíveis, os mensageiros da eternidade


Recebi o texto da querida amiga Sueli e compartilho com todos vocês: amigos sensíveis!


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Nós os sensíveis, temos a luz brilhando dentro de nós.
A nossa sabedoria muitas vezes pode ser confundida com a loucura por pessoas de mentira...
...por aquelas pessoas que vivem presas a um mundo automático.
Nós, os sentimentais,os alquimistas,os arrependidos pelos erros, os filhos amados que foram deixados pra trás num deserto...
...os que têm fé inabalável,os sonhadores,Os loucos de amor
Muitas vezes já fomos considerados as ovelhas negras da família...
...mas os nossos sentimentos profundos como o mar... nos transformaram aos poucos em cordeiros mansos que pastam felizes pelos campos verdes...
Dentro de nós ardem paixões interiores capazes de derreter qualquer geleira.
Nós já morremos incontáveis vezes...
...já renascemos outras tantas mais fortes, mais determinados em encontrar a nossa felicidade.
Nós, os sensíveis somos invencíveis pelas lágrimas e...
...imbatíveis pelo sorriso...
Muitos de nós os sensíveis, carregamos na alma e até no corpos, marcas da nossa paixão pela vida.
Do mais fraco ao mais forte,do mais bonito ao mais feio.
Não somos medidos pela nossa formosura ou pela grandeza do nosso corpo...
...mas somos admirados pelo poder do nosso coração, pela força que emanamos de dentro de nosso olhar.
...e as pessoas de mentira ficam sem entender como nós os sensíveis conseguimos ter tanto poder!
Nós os sensíveis estamos aqui para fazer a diferença.
Ninguém nos conhece pela superfície...
...mas pela profundidade de nossos bons pensamentos.
Não somos santos...
...mas somos anjos.
Não somos perfeitos...
...mas é na nossa imperfeição que mostramos nossas maiores virtudes.
Não é pela casca que queremos ser conhecidos.
Queremos um relacionamento íntimo com tudo e com todos que nos cercam.
Podemos errar, fracassar em quase tudo mas jamais fracassaremos como seres humanos.
Somos incompreendidos, porque muitas vezes não sabemos expressar quem somos de verdade.
Ainda que o nosso corpo envelheça e fique doente...
...nada pode tocar o coração de um sensível senão a mão do Supremo Criador.
Nós os sensíveis, mesmo de longe nos juntamos em espírito num coral para cantar uma canção que curará toda pessoa de mentira.
Por alguns instantes o mundo parará para ouvir o nosso canto e se apaziguará por alguns poucos momentos...
E por alguns momentos elas também vão ser sensíveis como nós...
...quando perceberem que no rosto do outro está o espelho de sua própria face.
Nós os sensíveis temos o dom de sentir o que os outros sentem...
...de traduzir seus pensamentos...
...porque nosso coração capta o que os outros corações transmitem...
...mas nós somos uma brasa viva no meio da neve...
...ou um oásis no meio do deserto.
Estamos aqui para mostrar aos outros que a alma existe...
...que a matéria passará.
Mas que temos vida para todo o sempre.
Somos dono da sabedoria universal.
Acreditamos num Deus comum a todos seres humanos.
Num Deus que habita todas as religiões.
Num abraço do sensível...
...está a graça do Universo.
Nós os sensíveis somos os...
...Mensageiros da eternidade...

Texto: André Aquino

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As 4 EMOÇÕES para uma mudança de Vida

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Emoções são as forças mais poderosas dentro de nós. Sob a força das emoções, os seres humanos podem desempenhar os atos mais heróicos ou mais bárbaros. Há quatro emoções básicas que podem apertar o gatilho das ações e realizações mais incríveis em sua vida. O dia em que você permitir que elas se acendam em seu interior, será o dia em que você irá transformar sua vida.

DESGOSTO: Nós sempre associamos a palavra desgosto com alguma coisa ruim. No entanto, o desgosto, se canalizado para uma ação positiva, pode mudar a vida de uma pessoa. A pessoa que chega a um profundo desgosto, chega também a um ponto de “não retorno”. Não importa qual a origem do desgosto. Está sempre misturado com sentimentos de medo, dor, humilhação, cansaço, saturação de uma determinada situação. Aquele ponto em que se diz: “para mim chega”. Chega de viver sem dinheiro. Chega de mentiras. Chega de fazer o que não gosto. BASTA DISSO!
DECISÃO:  Existe uma coisa que nos afeta a todos, sem exceção: chama-se “zona de conforto”. Por isso, para tomarmos uma decisão, precisamos ser colocados contra a parede. E sempre que isso acontece, temos de lidar com as emoções conflitantes que daí se originam. É como chegarmos a uma encruzilhada com duas, três ou às vezes mais direções, e temos de tomar uma delas, menos aquela em que já estávamos. Decisões que mudam nossas vidas podem ser comparadas a uma guerra. Só que é uma guerra que se processa no menor campo de batalha do mundo. Aquele de mais ou menos 12 x 12 cm, entre nosso ouvido direito e nosso ouvido esquerdo. São exércitos conflitantes de emoções, cada qual com seu arsenal de razões, cada qual lutando por supremacia em nossa mente.
Qualquer que seja a razão para uma decisão, uma coisa é certa. Acampar na encruzilhada será a coisa mais perigosa a ser feita. Decida logo e vá em frente. É melhor tomar a decisão errada do que ficar em cima do muro esperando que a vida decida por você.
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DESEJO:  Há apenas duas razões pelas quais fazemos tudo na vida: ter prazer ou evitar a dor. Isso nos leva a agir. Há muitas formas pelas quais temos nossos desejos despertados. Mas uma coisa é certa. Não crie muros de proteção à sua volta, com medo de que seus desejos possam leva-los(as) a lugares inexplorados e isso possa lhe causar medo. O mesmo muro que irá protege-lo(a) dos desapontamentos, será o muro que irá evitar a luz de sol das experiências enriquecedoras da sua vida. Deixe a vida tocar sua alma. O próximo toque poderá ser aquele que transformará sua vida para melhor.
DETERMINAÇÃO: A determinação diz: “eu farei”. Nada no mundo pode resistir a um desejo humano que tomou a força da ação com determinação. O alpinista determinado a subir uma montanha, não irá intimidar-se com palavras como: muito alta, muito fria, muito rochosa, com muita neve, com muito vento, muito perigosa. É a sua montanha e ele irá buscar sua conquista. Ele apenas dirá: “ ou você irá me ver acenando do topo, ou você não irá me ver, por que eu não vou voltar. Faço, ou morro – isso é determinação.
Ao confrontar-se com tal determinação, o Destino, o Tempo ou a Circunstância com certeza irão dizer para si mesmos: “É melhor deixá-lo(a) conseguir, pois afinal ou ele(ela) chega lá ou morre, e afinal, para nós não fará muita diferença.
A melhor definição de determinação foi dada por uma menina de nove anos de Nova York, que ganhou o prêmio de melhor vendedora de biscoitos para uma campanha beneficente: “Determinação é prometer para você mesmo que nunca irá desistir”.
Pergunte para si mesmo(a) “quanto tempo eu vou trabalhar para realizar meus sonhos? A resposta certa é: “tanto tempo quanto for necessário para realizá-lo”.

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Um pouco de poesia

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Amor não é filosofia!
É exercício de vida,
É construção cotidiana,
Semeadura e colheita,
Resignação e atitude,
Permanente doação.
Amor não é filosofia!
Amor é dividir multiplicando,
Acolher o alheio em nosso íntimo.
Amor não é filosofia!
Amor é labor,
É como regar as flores,
Semear a messe,
Colher as rosas.
Amor não é filosofia!


É química agindo,
Física aplicada,
Matemática dos seres,
Linguagem de beijos,
Geografia de corpos,
História de vidas.
Amor não é filosofia!


É vida conjugada,
Experiência dividida,
Prazer multiplicado.
(Amor nem sempre é riso
Mas, também, nem sempre é dor.)
Amor não é filosofia!
Amor é o divino no humano,
O infinito no efêmero,
É a iniciação à eternidade.
Ilumine-se:
Exercite o amor todos os dias de sua vida!
(autor: Maria Fernanda)

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quinta-feira, janeiro 14

Estado Alfa

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O que chamamos de "Estado Alfa" ou Alpha é um determinado predomínio cortical pré-frontal de frequências cerebrais próximas a 10 ciclos por segundo. Algumas investigações parecem indicar que um predomínio estas frequências em determinadas partes dos lobos conscientes significam que a mente está concentrada de forma criativa - isto aparece durante sonhos, em devaneios, em meditações e orações, mas também em momentos de intensa concentração prazeirosa, quando, por exemplo, um matemático está resolvendo um problema instigante, um artista está buscando definir uma pintura ou um escritor está escrevendo a sua obra.
As pesquisas ainda não são conclusivas, mas alguns acreditam que este estado é o que alguns psicólogos chamam de "estado de fluxo", uma sincronização mental. É como se a parte hipotalâmica da mente - responsável pela motivação - e o sistema límbico - responsável pela resposta emocional - se entrosassem com a parte cortical pré-frontal - responsável pelas decisões conscientes e julgamentos.
Na passagem do estado de sono ao acordar - estado hipnopômpico - ou do estado de acordar para dormir - estado hipnogógico - a mente transita, por um pequeno período, por este estado. Mas isto não significa que é um estado que obrigatóriamente acompanha o relaxamento físico ou mental.
Pode ocorrer este estado e o corpo estar ativo, se bem que tarefas físicas muito conscientes, que não estejam automatizadas, obrigam a mente a "vir para fora", a se ligar nas percepções externas, e ela não pode ficar assim tão sintonizada como descrito acima.
Dito isso, tá explicado como é possível "estar em Alpha" enquanto andando no meio da rua... Ou melhor, andando pela calçada, pois no meio da rua enquanto está passando os carros não é muito seguro ficar em Alpha... :-) Uma pessoa em Alpha pode parecer "aérea", ou "hipnotizada", mas está é concentrada de uma maneira agradável, em algo que gosta de fazer e pensar. Poderá, por exemplo, estar construindo um objeto, como um marceneiro, que consegue mexer em suas ferramentas práticamente de olhos fechados... Ou pode estar, efetivamente, de olhos fechados, meditando.
Quanto a não sentir as mãos, ou formigamento delas, são reações fisiológicas diversas, e depende de cada um. Normalmente advém do relaxamento auto-imposto enquanto a mente está muito estimulada. Isto é, ainda sobra bastante adrenalina nos músculos e a mente consciente se obriga a relaxar. Os músculos podem então formigar, e outras sensações diversas, pelo reacomodamento sensorial do processo de relaxamento rápido...
Visualizar de forma ASSOCIADA, quando não está relaxado pode ser um pouco difícil, no início, pois a atenção no corpo dificulta imaginar sentir alguma outra coisa... O que posso sugerir é ignorar isso, lembrando que é uma CRENÇA que você tinha: que não podia se envolver e se sentir EMOCIONALMENTE conectado a uma experiência imaginada, enquanto o seu corpo-mente pensa e sente outras coisas.
Lembre-se, por exemplos, dos monges tibetanos que sofreram torturas intensas pelos chineses, e mantinham o seu pensamento longe, imaginando-se em seus templos, meditando tranquilamente. Quanto mais dor infligiam aos seus corpos, mais inquebrantável era a determinação deles de se focalizar em seu estado mental. De certa forma, quanto menos relaxamento os seus corpos tinham, mais forte ficava a sua concentração Alpha...
Por isso, a melhor dica para você, que deseja manter uma focalização em suas meditações dinâmicas, em seus estados Alpha ou quaisquer outros nomes que deseje chamar, é IGNORAR as distrações, mesmo que elas permaneçam lá. Simplesmente não acredite que elas possam interferir com a sua concentração - e elas perderão o pequeno poder que ainda tinham de interferir...
Se quer AMPLIAR o estado emocional que sente quando está em um Estado Alpha, em um estado de recursos poderosos, como diz a PNL, mantenha a atenção em seu objetivo e ESPERE que a emoção adequada venha, com CONVICÇÃO que ela virá, da mesma maneira que um pescador senta à beira do lago, coloca a isca certa no anzol e pòe a linha na água, com certeza que o peixe certo morderá a isca... E, deste modo, a espera é agradável, é prazeirosa, vale a pena, até o momento que ZAPT! puxará a linha e sentirá o imenso prazer do foco, do fluxo, quase orgásmico, da idéia mental cultivada até o estado do êxtase, do seu Estado Alpha.

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quarta-feira, janeiro 13

JESUS: Quando a Luz fala no alto da montanha


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Certa tarde, Jesus passava com seus discípulos em frente a uma grande montanha. Ele planejava ver o pôr-do-sol lá de cima, coisa que adorava. Porém, antes que iniciasse a subida pelo caminho do monte, um homem se aproximou rapidamente e lhe perguntou: "Sei que o senhor vem da parte de Deus, pois só alguém com o poder divino é capaz de fazer os milagres de que tanto falam os seus companheiros. Então, é verdade que o divino está em seu coração e que o senhor veio dar testemunho disso entre os homens?"
O Rabi* olhou aquele homem e viu, em seu coração, que havia nele uma luta titânica entre sublimes aspirações espirituais e pensamentos pesados e carregados de medo e dor.
Com carinho, ele respondeu ao homem, dizendo-lhe: "Sim, é verdade que carrego o divino em meu coração. Mas também é verdade que Ele está em seu coração e em todos os corações. Filho, Ele está em tudo!

"Contudo, o homem não entendeu e ainda lhe perguntou: "Mas, Senhor, como isso é possível? Deus está lá em cima, no céu. Como é que Ele pode estar dentro do homem, que é impuro e cheio de egoísmo?" Com paciência, Jesus lhe disse: "Essa é a verdade do espírito que não se enxerga com os olhos da carne, nem com os dogmas religiosos criados pelos homens, mas com o discernimento espiritual e a luz da compreensão. Só o espírito compreende o espírito! O amor busca o amor! O divino só é percebido com o olho do coração. Por isso tão poucos homens têm tido a visão real, pois querem capturar o espírito apenas com os sentidos da carne.Vem comigo. Vamos ao alto do monte meditar no Supremo que está em tudo!"

Então, o doce Rabi abraçou o homem e subiu o monte com ele e os discípulos. Ele gostava do momento mágico do crepúsculo. Muitas vezes, enquanto olhava a linha do horizonte, entre o cair da tarde e o início da noite, ele entrava em êxtase espiritual, e o seu rosto resplandecia como um sol.E assim aconteceu, novamente naquele fim de tarde. E ele disse àquele homem: "O contraste entre a luz do dia e as trevas da noite na natureza é semelhante ao próprio homem, que porta a luz do espírito supremo nas bordas da carne do corpo. Entre o espírito eterno e a carne transitória, o equilíbrio encontra-se no coração do homem. Mas, para chegar nele, é preciso, antes, remover as faixas escuras do egoísmo e revelar a luz do divino em si mesmo. É necessária a força do espírito para revelar aquilo que é do espírito.
Meu filho, só se percebe o divino em espírito e verdade. Só o espírito compreende o espírito! Só o amor encontra o amor!"E, novamente ele olhou para o mágico momento do crepúsculo e arrematou: "O Pai Celestial está lá na linha do horizonte e também dentro de cada coisa no universo infinito. Está em nossos corações e no brilho de nossos olhos. Ele está em tudo!"
E, tomado de grande alegria, o Rabi fez uma prece a favor de todos os homens. E seu rosto novamente se transformou em sol. Ali, no alto da montanha, com o brilho da consciência cósmica irradiando de seu rosto, Jesus mais parecia uma criança de luz. No entanto, para ele, as crianças eram os homens. E ele os tomou para si mesmo, dentro de seu coração.
(P.S.: Aqui e agora, nas luzes transitórias do mundo do século 21, numa das maiores cidades do planeta, eu agradeço a Jesus, esse cara tão legal e simples, verdadeiro amigo espiritual dos pequeninos e esquecidos.
Esse Rabi tão querido, que não vejo em cruz nenhuma e nem sei se é barbudo ou branco, pois o que vejo, com os olhos do coração, é um rosto de luz que mais parece um sol. O mesmo sol que iluminou o meu dia, mais uma vez. Esse sol do espírito que só pode ser visto em espírito e verdade.)
Paz e Luz.
Wagner Borges

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Entre idéias - Entre outras coisas

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O Verbo se fez Criação,
E, na voz do Criador, o OM*.
o Todo numa só voz;
O Universo numa só e única vibração.
Entre o dia e a noite, muitas fases.
Entre o frio e o calor, os sentidos.
Entre o sol e a lua, o complemento.
Entre o amor e ódio, a proximidade.
(Ou o infinito, tornando-os distantes).
Como o Ying e o Yang**, numa fusão.
Ambos ligados, com uma separação.
Vibrando opostos, como num só coração.
Que não entende, como é possível viver em ilusão.
Entre querer e poder, a permissão.
Entre sorrir e chorar, o sentimento.
Entre ser feliz ou não, a opção.
Entre a mãe e o filho, o acalanto.
Entre a mansuetude e a agitação, o equilíbrio;
Os dois lados de uma mesma moeda,
Como se a cara e a coroa se unissem,
Nos opostos que se completam.
Entre o certo e o errado, o julgamento.
Entre o bom e o ruim, sua interpretação.
Entre o amor e o amigo, o momento.
Entre tentar e fazer, a ação.
Entre aceitar e entender, existe distância.
Entre conhecer e saber, maior distância ainda...
Entre a saudade e a dor, a consciência.
Entre eu e você, escritor e leitor, estas linhas.

Autor: Fernando Golfar



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TEMPO

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Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente.
Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada.
Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir. Todas as músicas que puder emocionlar.
Para você neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente.
Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua FELICIDADE!!!

Carlos Drummond de Andrade



sexta-feira, janeiro 8

Aonde você vai?



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Quando fazemos nosso trabalho espiritual – compartilhando, nos transformando, compartilhando mais – muitas vezes temos a oportunidade de ajudar os outros a se tornarem mais fortes e bem-sucedidos. É importante lembrar que mesmo que eles não atribuam o crescimento ou sucesso deles a nossa contribuição, não significa que não obtivemos sucesso.


Muitas vezes, nós esperamos o agradecimento, o crédito, o reconhecimento de nossa participação no processo. Infelizmente, quanto mais esperamos, e quanto mais esperarmos, na verdade, mais perdemos isso.
Nós nos confundimos com o que é nosso e o que não é. Seja com a nossa carreira, nossos amigos, nossa família, quando achamos que é meu, começamos a perder. Se você vir o sucesso verdadeiro, ele vem com desapego. É preciso que seja menos importante a maneira como os outros vêem a nossa contribuição e mais importante a maneira como o universo leva isso em consideração.


Quanto mais apego tivermos, na verdade, menos conquistaremos. Quanto mais controle quisermos ter, menos conseguiremos controlar. Quando abrimos mão – que não significa simplesmente abdicar da responsabilidade, mas sim agir como um verdadeiro líder em que as fileiras abaixo de nós tenham liberdade de movimento – podemos fazer e realizar muito mais.


Seguir em frente exige adquirir mais confiança no Criador. Saber que pode atingir mais pessoas e compartilhar mais se parar de administrar os detalhes e passar a dominar menos – não é um conceito fácil de ser executado. Requer uma mudança de consciência.
Uma grande liderança é resultado de confiança e de delegar responsabilidade e poder para as pessoas atrás ou abaixo de você. Quanto mais bem-sucedidos quisermos ser, mais temos que encontrar um meio de compartilhar um pouco da pressão e controle com as pessoas abaixo de nós, e encorajá-las a fazer o mesmo com aqueles abaixo delas e assim por diante.


O universo trabalha de um jeito que um pouco de tudo que temos e influenciamos não pode ser para nós; aproveitado por nós, beneficiado por nós, usado por nós. Tentar agarrar-se a tudo só faz as coisas diminuírem.
Nada é só nosso. O universo vai acabar nos ensinando isso da maneira difícil, se não aprendermos sozinhos. E para aqueles – filhos, amigos, parentes, colegas de trabalho – que sabemos que podemos influenciar de forma positiva – como podemos garantir que as lições que recebem serão boas? Quanto mais conseguirmos abrir mão e não tentar ter controle completo – mais o universo irá completar o processo de aprendizado deles.


Como podemos garantir que a experiência ou lição é aquilo do que eles precisam? Através de não tentar controlar tudo. O universo e outras pessoas vão ensinar a eles, exatamente da mesma maneira que o universo nos ensina.
Então, esta semana pratique o desapego. O não controlar. Permita que todos os outros saboreiem os frutos. Quando você planta uma semente, cem pessoas podem saborear os frutos, por isso não tente se agarrar a todos eles.


Yehuda Berg




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