O homem não concebe a idéia de universo cósmico, enquanto a conceber a partir da idéia construída pelo universo terrestre.
Quando se pensa em universo a primeira imagem pode ser aquela figura clássica com fundo preto, repleto de luzes brilhantes que formam as constelações e os sistemas planetários. Para o homem contextualizar o universo na perspectiva do senso comum, o olhar sobre a figura provoca a sensação de infinito, grandeza e de imensidão.
Mas, também de ser um “outro espaço” como um vazio silencioso e estático porque a forma de vida que conhecemos é a que percebemos pelo modo natural (órgãos do sentido ou sensoriais) e os artificiais (tecnologias) que proporcionaram ao homem enxergar o universo, para além do que a visão humana pode alcançar.
Quando se pensa em universo a primeira imagem pode ser aquela figura clássica com fundo preto, repleto de luzes brilhantes que formam as constelações e os sistemas planetários. Para o homem contextualizar o universo na perspectiva do senso comum, o olhar sobre a figura provoca a sensação de infinito, grandeza e de imensidão.
Mas, também de ser um “outro espaço” como um vazio silencioso e estático porque a forma de vida que conhecemos é a que percebemos pelo modo natural (órgãos do sentido ou sensoriais) e os artificiais (tecnologias) que proporcionaram ao homem enxergar o universo, para além do que a visão humana pode alcançar.
Podemos saber que o planeta Terra pertence ao universo, mas no cotidiano de nossas vidas a sensação de pertencimento é para a maioria na realidade terrestre materializada de forma visível ou não, desatrelando o homem do universo.
Assim, existe o terráqueo e tudo que se encontre fora é concebido como extraterrestre.
Ironicamente, tudo que não pode ser explicado ou conhecido fora dos limites terráqueos é atribuído a deuses ou a um único Deus. Antes de continuar, precede uma breve apresentação sobre a diferença entre consciência construída da consciência despertada.
A consciência construída é o resultado das influências externas e internas sobre o homem, que se apropria delas como realidades e verdades, direcionando toda a sua ação sobre estas mesmas realidades e verdades.
A consciência despertada é componente essencial à criação e manutenção das estruturas energéticas de todas as consciências, que interage com as demais estruturas energéticas em plena ligação com o universo cósmico, por ser um desdobramento da energia original.
O homem por sua consciência construída a partir das relações sociais, influências sociais e culturais e por carregar em sua estrutura o DNA em processo evolutivo construiu suas verdades, mas principalmente maneiras de construir realidades a partir das projeções mentais e são verdades porque assim o homem as percebem.
Pela posição geográfica diferente entre os povos houve várias teorias para tentar explicar a existência do ser humano pelas formas de percepção, a partir dos fenômenos da natureza. Parece uma epidemia histórica: - por que estou aqui? por que fui nascer? por que morrer? para onde vou?
A síndrome dos porquês poderia ser fator importante para o despertamento da consciência, mas o problema se encontra na forma de busca: a construída. persegue respostas nas verdades ou dogmas fora de sua estrutura energética, sempre em “outro lugar”, separando corpo, alma e universo e a despertada como entender que é o desdobramento da consciência original, por isso possui em sua estrutura energética todo o conhecimento universal, a busca é dentro de si, basta saber acessar e despertar sobre realidades que já tinha conhecimento, mas que foram esquecidas ou engessadas pela consciência construída.
Por exemplo, o homem ao olhar para uma árvore enxerga a estrutura materializada, mas dela não consegue acessar a sua estrutura energética, sua consciência, integra-se ou simplesmente a atravessar.
Ações plenamente possíveis ao considerar a possibilidade de que todos os seres são arranjos energéticos e que em suas respectivas estruturas existem mais espaços do que partículas, conhecida como “energia flutuante quântica do vácuo” ou “estrutura de vácuo” definido por Stephen Hawking.
Nestes espaços seria possível compor energeticamente, integra-se ou atravessar qualquer forma de estrutura energética. Como despertamos? Talvez a simplicidade seja por si mesma o maior desafio: esvaziar-se.
Esvaziar todas as crenças, dogmas, verdades religiosas, sociais, científicas, inclusive a idéia de Deus porque tudo isso pertence a consciência construída.
Estar plenamente vazio para acionar as partículas energéticas interligadas a consciência universal e que carregam o conhecimento cósmico, então: pergunte, sinta, viva nem que seja por milésimos de segundos, a sensação de pertencimento, liberdade e consciência despertada e perceber que Deus não é este da consciência construída.
O Deus Cósmico, o Profundo, o Arquiteto, Consciência Universal ou qualquer outra denominação, em nível cósmico, não está “em outro lugar”, mas dentro de cada ser, cada estrutura energética desdobrada da estrutura energética universal, seja humana ou extraterrestre.
Bom de tudo isso que podemos viver pela consciência despertada ou construída, ambas serão verdades enquanto o ser humano assim as conceberem. Isso significa que pela consciência construída o paraíso cósmico será aquele projetado quando terminar a fase de existência na Terra, se acreditar em reencarnação retornará; se acreditar em um paraíso de jardins e flores, assim o será; se crer que ficará no “inferno” será aquilo que projetou e se tiver certeza que ficará esperando o juízo final estará no portão do cemitério esperando e se não crer em nada sua estrutura energética se desfragmentará para se compor a outras ou ficará em um vácuo energético.
Pela consciência despertada será a possibilidade de retorno ao compor com estrutura energética original ou compor com outras estruturas em outros espaços interagindo. Neste caso, o paraíso cósmico é a liberdade consciente para fazer despertar ou não as consciências construídas ou desdobrar-se para criar suas extensões.
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