segunda-feira, março 1

EMOÇÕES

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» Ninguém faz você sentir-se desta ou daquela forma
Suas emoções só você as sente e elas pertencem unicamente a você. Só você pode lidar com elas, por isso é melhor conhecê-las.
» As emoções não desaparecem
Se as emoções são ignoradas, elas não desaparecem. No lugar disso, tomam outras formas.
E, com freqüência, causam danos físicos e mentais. Emoções enterradas vivas, nunca morrem.
» As emoções seguem as mudanças
Fortes emoções surgem quando fazemos mudanças. Quando você re-pensa, re-organiza, re-arranja seus pensamentos, as emoções surgem mais fortes.
» As grandes emoções
Algumas emoções são mais intensas que outras. A intensidade varia de acordo com a importância que você dá a um acontecimento. É importante saber que a intensidade é baseada na sua percepção, que pode ser ou não real.
» Nossas emoções
As primeiras emoções que veremos são tidas como positivas: felicidade, esperança e serenidade. Em outros artigos veremos outras emoções tidas como negativas, mas é importante reconhecer que todas as emoções têm seu valor e são curadoras.
» Felicidade
A felicidade é uma emoção abrangente que inclui o júbilo, a alegria, o contentamento, o entusiasmo e a animação. “Sentir-se feliz” é uma reação a uma circunstancia positiva. “Estar feliz” caracteriza um estado mental. Pare um pouco para dar mais atenção à felicidade. É possível que não tenha parado para apreciar a felicidade que sente ou já sentiu em sua vida.
» Esperança
A esperança é uma emoção vital na vida. Ela garante que algo melhor está logo ali, virando a esquina. A esperança é uma emoção que liga onde está agora e onde gostaria de estar. A esperança tem suas variações como a confiança, a antecipação e a fé. É uma emoção que nos ajuda a lidar com situações desconfortáveis e desafiantes.
Mas também pode ser utilizada de modo a causar danos contra nossa criatividade e produtividade. A falsa esperança se apóia em resultados ou possibilidades irreais. Apegar-se a uma falsa esperança pode fazer com que a pessoa deixe de tomar as ações necessárias para conseguir o que deseja.
Por exemplo: “Eu espero ganhar na loteria assim não precisarei mais procurar um emprego.”

» Serenidade
A serenidade é um estado mental muito positivo. É uma sensação de estar em paz consigo mesmo, que desperta a calma e bem-estar. Esta emoção só é possível depois que o passado foi resolvido, depois que abdicamos da necessidade de controle e poder sobre a vida e as outras pessoas e quando temos fé em um poder superior que nós mesmos. É preciso cultivar consistentemente a serenidade respondendo às nossas necessidades diárias com honestidade e integridade.

» Medo
O medo é uma emoção comum a todas as pessoas. Às vezes parece de forma equilibrada como cautela e às vezes de forma exacerbada como pânico. Em muitos casos o medo paralisa e impede a pessoa de agir. O medo descontrolado e a ansiedade são tão comuns que estão presentes mesmo sem nenhum agente provocador. O que não significa que não devam ser considerados como um problema psicológico.
» Raiva
A raiva pode surgir de várias formas, segundo a intensidade e o significado. A mágoa, por exemplo, nada mais é que raiva com um nome mais simpático. Você está com raiva, por exemplo, quando se está enfurecido ou colérico, quando é hostil com alguém, quando se sente humilhado, sabotado, explorado ou insultado, e quando seus desejos são frustrados. Algumas pessoas usam a raiva para esconder outras emoções, outras pessoas sentem raiva mas a escondem dentro de si e outras usam a raiva para conseguir o que desejam.
A raiva é uma emoção que, se deixada correr solta, impede o raciocínio lúcido, portanto a pessoa não consegue fazer boas escolhas em seu dia-a-dia. As pessoas que 'engolem' a raiva, por sua vez, tornam-se amargas e ressentidas.
Seja honesto consigo e pergunte-se: “O que estou sentindo realmente? Estou julgando as outras pessoas? Estou com raiva porque minha vontade não prevaleceu?”
» Culpa
Culpa é uma emoção que você sente quando suas ações não correspondem aos seus valores morais. A culpa, quando entendida de uma forma saudável, torna-se responsabilidade por si e é salutar porque permite a correção de uma ação, o melhoramento ou a retificação desta ação. Em sua forma não saudável, quando entendida como algo vergonhoso, não é benéfica porque está focada no indivíduo que se julga como uma pessoa má, falha, relapsa, desrespeitosa e assim por diante. E este julgamento vai depender dos valores de cada um.
A vergonha não se encaixa exatamente no quadro de emoções. Trata-se mais de uma crença ou estado mental. A pessoa se sente humilhada ou envergonhada por algo que fez porque tem uma crença interior de que é inadequada, ruim, imperfeita ou indigna. Sentir vergonha ou humilhação é julgar-se e dar-se uma nota zero. Conclusão: a pessoa sente-se sozinha e isolada dos outros.
Cláudia Giovani é formada em: Pedagogia- Narayana - Curso de Formação de Professores de Yoga- International Yoga Course - under direct supervision of Swami Gitananda- Filosofia e Psicologia Prática Oriental e Vedanta



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