sábado, março 20

Yogananda

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Tudo o que você percebe tem uma vibração relativa dentro de você.

Quem é rápido em ver e julgar o mal em outras pessoas, tem a semente do mal dentro de si mesmo.

O buscador de Deus, com o seu puro e alto tom vibracional, está sempre atento à fagulha divina em tudo aquilo que entra em contato, e a vibração de sua alma magnética gera uma maior intensidade vibracional àqueles que estão ao alcance do seu campo de vibração.

(em "Lições da Self-Realization Fellowship"- Yogananda, amado Guru!)

Palavras de Yogananda

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O Agora

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Na minha cabeça, a idéia de que lavar a louça é desagradável só pode ocorrer enquanto você não está fazendo isso. Depois que você está diante da pia com suas mangas arregaçadas e suas mãos na água morna, não é tão ruim assim.
Eu gosto de levar tempo com cada peça de louça, estando plenamente consciente em cada peça, na água e em cada movimento de minhas mãos. Eu sei que se eu me apressar pra sair e ir tomar uma xícara de chá, o tempo não terá sido agradável e não terá valido a pena ser vivido. Isso seria uma pena, pois cada minuto, cada segundo da vida é um milagre. As louças em si e o fato de eu estar aqui as lavando são milagres!
Cada tigela que eu lavo, cada poema que eu componho, cada vez que eu convido um sino a tocar é um milagre, cada um tem exatamente o mesmo valor.
Um dia, enquanto lavando uma tigela, senti que meus movimentos eram tão sagrados e respeitosos como os de banhar um Buddha recém-nascido. Se ele estivesse lendo isso, aquele Buddha recém-nascido certamente estaria feliz por mim, e não teria se sentido nada ofendido de ser comparado com uma tigela.

Cada pensamento, cada ação à luz da atenção plena se torna sagrada. Sob essa luz, não existe fronteiras entre o sagrado e o profano. Devo confessar que leva um pouco mais de tempo para terminar de lavar a louça, mas vivo plenamente cada momento, e sou feliz. Lavar a louça é ao mesmo tempo um meio e um fim, isto é, não lavamos a louça apenas para termos as louças limpas, mas também lavamos a louça simplesmente para lavar a louça, para viver plenamente cada momento enquanto estamos lavando.

Se eu for incapaz de lavar as louças alegremente, se eu quiser terminar logo para que eu possa ir tomar uma xícara de chá, serei igualmente incapaz de beber o chá alegremente. Com a xícara de chá em minhas mãos estarei pensando o que farei a seguir, e a fragrância e o sabor do chá, juntamente com o prazer de bebê-lo, serão perdidos.
Estarei sempre atraído pelo futuro, nunca sendo capaz de viver o momento presente.
Texto do Mestre Zen Vietnamita Nhat Hanh


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terça-feira, março 16

Do universo terrestre ao cósmico

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O homem não concebe a idéia de universo cósmico, enquanto a conceber a partir da idéia construída pelo universo terrestre.

Quando se pensa em universo a primeira imagem pode ser aquela figura clássica com fundo preto, repleto de luzes brilhantes que formam as constelações e os sistemas planetários. Para o homem contextualizar o universo na perspectiva do senso comum, o olhar sobre a figura provoca a sensação de infinito, grandeza e de imensidão.

Mas, também de ser um “outro espaço” como um vazio silencioso e estático porque a forma de vida que conhecemos é a que percebemos pelo modo natural (órgãos do sentido ou sensoriais) e os artificiais (tecnologias) que proporcionaram ao homem enxergar o universo, para além do que a visão humana pode alcançar.

Podemos saber que o planeta Terra pertence ao universo, mas no cotidiano de nossas vidas a sensação de pertencimento é para a maioria na realidade terrestre materializada de forma visível ou não, desatrelando o homem do universo.
Assim, existe o terráqueo e tudo que se encontre fora é concebido como extraterrestre.
Ironicamente, tudo que não pode ser explicado ou conhecido fora dos limites terráqueos é atribuído a deuses ou a um único Deus. Antes de continuar, precede uma breve apresentação sobre a diferença entre consciência construída da consciência despertada.
A consciência construída é o resultado das influências externas e internas sobre o homem, que se apropria delas como realidades e verdades, direcionando toda a sua ação sobre estas mesmas realidades e verdades.
A consciência despertada é componente essencial à criação e manutenção das estruturas energéticas de todas as consciências, que interage com as demais estruturas energéticas em plena ligação com o universo cósmico, por ser um desdobramento da energia original.
O homem por sua consciência construída a partir das relações sociais, influências sociais e culturais e por carregar em sua estrutura o DNA em processo evolutivo construiu suas verdades, mas principalmente maneiras de construir realidades a partir das projeções mentais e são verdades porque assim o homem as percebem.
Pela posição geográfica diferente entre os povos houve várias teorias para tentar explicar a existência do ser humano pelas formas de percepção, a partir dos fenômenos da natureza. Parece uma epidemia histórica: - por que estou aqui? por que fui nascer? por que morrer? para onde vou?
A síndrome dos porquês poderia ser fator importante para o despertamento da consciência, mas o problema se encontra na forma de busca: a construída. persegue respostas nas verdades ou dogmas fora de sua estrutura energética, sempre em “outro lugar”, separando corpo, alma e universo e a despertada como entender que é o desdobramento da consciência original, por isso possui em sua estrutura energética todo o conhecimento universal, a busca é dentro de si, basta saber acessar e despertar sobre realidades que já tinha conhecimento, mas que foram esquecidas ou engessadas pela consciência construída.
Por exemplo, o homem ao olhar para uma árvore enxerga a estrutura materializada, mas dela não consegue acessar a sua estrutura energética, sua consciência, integra-se ou simplesmente a atravessar.
Ações plenamente possíveis ao considerar a possibilidade de que todos os seres são arranjos energéticos e que em suas respectivas estruturas existem mais espaços do que partículas, conhecida como “energia flutuante quântica do vácuo” ou “estrutura de vácuo” definido por Stephen Hawking.
Nestes espaços seria possível compor energeticamente, integra-se ou atravessar qualquer forma de estrutura energética. Como despertamos? Talvez a simplicidade seja por si mesma o maior desafio: esvaziar-se.
Esvaziar todas as crenças, dogmas, verdades religiosas, sociais, científicas, inclusive a idéia de Deus porque tudo isso pertence a consciência construída.
Estar plenamente vazio para acionar as partículas energéticas interligadas a consciência universal e que carregam o conhecimento cósmico, então: pergunte, sinta, viva nem que seja por milésimos de segundos, a sensação de pertencimento, liberdade e consciência despertada e perceber que Deus não é este da consciência construída.
O Deus Cósmico, o Profundo, o Arquiteto, Consciência Universal ou qualquer outra denominação, em nível cósmico, não está “em outro lugar”, mas dentro de cada ser, cada estrutura energética desdobrada da estrutura energética universal, seja humana ou extraterrestre.
Bom de tudo isso que podemos viver pela consciência despertada ou construída, ambas serão verdades enquanto o ser humano assim as conceberem. Isso significa que pela consciência construída o paraíso cósmico será aquele projetado quando terminar a fase de existência na Terra, se acreditar em reencarnação retornará; se acreditar em um paraíso de jardins e flores, assim o será; se crer que ficará no “inferno” será aquilo que projetou e se tiver certeza que ficará esperando o juízo final estará no portão do cemitério esperando e se não crer em nada sua estrutura energética se desfragmentará para se compor a outras ou ficará em um vácuo energético.
Pela consciência despertada será a possibilidade de retorno ao compor com estrutura energética original ou compor com outras estruturas em outros espaços interagindo. Neste caso, o paraíso cósmico é a liberdade consciente para fazer despertar ou não as consciências construídas ou desdobrar-se para criar suas extensões.


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segunda-feira, março 15

Maneira de ver as coisas

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Conta-se que uma indústria de calçados do brasil desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia e, em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes daquele país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.

Após alguns dias de pesquisas, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria: "senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos". Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu parecer: "senhores, tripliquem a quantidade de sapatos do projeto de exportação para a Índia, pois aqui ninguém usa sapatos, ainda." A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para o outro.

Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. A sabedoria popular traduz essa situação com a seguinte frase: "os tristes acham que o vento geme; os alegres e cheios de espírito afirmam que ele canta."
Os derrotistas falam da crise como se o mundo fosse acabar por causa dela, mas os otimistas e empreendedores dizem o seguinte: Bendita crise que sacode o mundo e a minha vida. Bendita crise que está reciclando tudo.
Bendita crise que faz o mundo se reestruturar.
Bendita crise que traz a transformação.
Bendita crise que traz a evolução e o progresso.
Bendita crise que traz novos desafios.
Bendita crise que me tira a ilusão de permanência.
Bendita crise que me tira do marasmo.
Bendita crise que me ensina o que é verdadeiramente importante.
Bendita crise que me revela minha própria sabedoria.
Bendita crise que dissolve meus apegos.
Bendita crise que amplia minha visão.
Bendita crise que me faz humilde.
Bendita crise que me faz voltar a ter fé.
Bendita crise que me faz redescobrir a minha força.
Bendita crise que me faz dar mais importância à vida.
Bendita crise que abre meu coração.
Bendita crise que me mostra a luz.
Bendita crise que me mostra outras oportunidades.
Bendita crise que me traz de volta a confiança.
Bendita crise que me traz de volta à minha essência.
Bendita crise que me desperta o amor pela humanidade.
Bendita crise que é o ponto de mutação.
Bendita crise que me abre novos horizontes...

E você, como é que tem encarado as situações difíceis ou as crises? Lembre-se que da sua maneira de ver as dificuldades dependerá a resolução ou o seu agravamento.
Pense nisso!
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e atos.
A maneira como você encara a vida é que vai fazer a diferença.

Pense nisso!

Paz e Luz
Om Shanti


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domingo, março 14

Livre arbítrio ou destino?

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Deus disse:
Com certeza a vida neste mundo produz acontecimentos inesperados e ficas revirado – ou sobressaltado – ou cheio de alegria. E ainda assim tens algum poder de decisão em tua própria vida. Ao mesmo tempo que tua vida parece ordenada, também parece que tu a ordenas. As idas e vindas do teu próprio pensamento são instrumentais, ainda assim não são finais. Tudo o que pedes no restaurante da vida, não recebes no mesmo instante. O garçom pode talvez servir-te algo que não pediste. Ainda assim, eis a comida em teu prato. Está colocada a tua frente, o garfo está em tua mão e tens opções.
Influencias tua vida e a vida daqueles ao teu redor e também sofres influências. As conexões são tão intrincadas que o olho Humano não consegue seguir as linhas que se entrelaçam.
É como se ouvisses a orquestra tocando, mas que também tocasses na orquestra. A música que soa é tal, a orquestra, tão grande, é tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, que tens dificuldade de acompanhar. Tentas. Até mesmo tentas passar à frente. Sem fôlego, ofegas e arfas.
Ainda assim, não há nada para acompanhar. Que competição é esta onde entraste? “Como é que entrei nesta?” Te perguntas. “E o que faço agora? O que devo fazer? Sequer conheço todas as minhas opções.”
E aí dás tudo de ti ao papel que desempenhas neste momento Eterno. Não consegues sair do jogo. Tocas a todo vapor. Conforme tocas tua flauta, as notas que os outros membros da orquestra tocam, os instrumentos, o grau de devoção deles e o objeto de tal devoção, com certeza te influenciam, mesmo assim, ao mesmo tempo és inviolável. Flutuas e te agitas. E ainda assim, não estás obrigado a sujeitar-te aos mandos e desmandos dos outros instrumentos.
Chamas um conjunto de influências de positivas e outro de negativas e assim teus próprios pensamentos saltam de uma influência a outra. Às vezes uma nota amarga ressoa e com a palma da mão tocas tua cabeça em espanto. Outras vezes, uma nota doce se revela e pulas de alegria.
Continuas te arrastando, molengando, ou saltitando.
Qualquer que seja o instrumento que o outro toca, tu não tens que tocá-lo também. Tens a opção de qual instrumento tocar e tens a opção de como tocá-lo. Cada um de vocês é a pedrinha atirada no lago que agita a superfície da água. Tu és a pedra lançada. Tu és o lançador dela. E tu és o lago onde ela é lançada.
Considera isto. Considera que tu és a pedra principal. Considera que lanças a ti mesmo. Considera que podes causar mudanças, bem como ser afetado por elas. Teu único poder de decisão direto, é sobre ti mesmo.
De coração, vocês desejam mais positividade em suas vidas e no mundo. Eu não ousaria pensar que aspiram a mais negatividade! Queridos, façam oferendas de positividade ao mundo diante de seus olhos. Doe enaltecimento. O que quer que aconteça, ergue-te mais alto e leva o mundo contigo. Leva uma pessoa do mundo contigo. Leva a ti mesmo a um patamar mais alto. Sobe mais um degrau na escada e não volta a descer.
Entendo que teu coração se magoa repetidamente. Muitas e muitas vezes alguém não cumpre a promessa que fez e te desanimas. Deixa pra lá. Vocês, queridos, que agora lêem Minhas Palavras, vocês queridos, neste momento, estão cumprindo a promessa de vocês.
Fonte: site Heaven letters



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sábado, março 13

Da argila ao pote

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Sofremos da síndrome do potinho. Se, ao invés de humanos, nascêssemos como potes de argila dotados de mente, pensaríamos mais ou menos assim: "sou um ínfimo potinho, vulnerável, esquecido numa prateleira qualquer da cozinha, muito inferior aos outros potes que existem na casa".
O que não sabemos é que os demais potes, por maiores e enfeitados que sejam, também se sentem muitas vezes inferiores a outros potes. Também se acham mofados e esquecidos no porão daquela casa onde os donos vivem viajando.
Pensamos que somos um pobre potinho e queremos ser o outro, maior, mais decorado e atraente. Queremos ter a forma do outro, a função do outro, o design do outro. Morremos de medo de cair da prateleira e quebrar. Ou pior, de sermos esquecidos ou jogados fora...
Vivemos com medo porque não sabemos que antes de sermos pote, somos argila. Apenas estamos, transitoriamente, na forma de pote. Como potes, nos sentimos limitados. Mas, se quebrarmos, continuaremos a ser argila. Portanto, não há nada a temer.
O pote está para a argila assim como o corpomente está para o Ser. Por conta da ignorância existencial, confundimos o corpomente, com todas as suas limitações e dificuldades, com o Ser que somos, e acabamos por atribuir ao Ser, que é intrinsecamente ilimtado e pleno, as limitações inerentes ao corpomente.
E não devemos querer ser mais do que argila porque a argila é perfeita em si mesma. Ela é o Todo! Nós já somos as pessoas que queremos ser, perfeitas dentro das nossas imperfeições. Porque o nascimento em si já é um big bang. Já é uma forma perfeita nesta ordem chamada Universo.
Cada dia de nossa vida é um milagre. Cada pensamento, cada palavra, cada gesto, faz parte desta ordem. Faz parte deste Ser. Nosso dharma é agir, disto não podemos fugir. Nosso svadharma é compreender aquilo que é correto fazer na vida, a cada momento.
Mas que seja por escolha e nunca por falta de opção, porque somos importantes demais para vivermos de forma mecânica e sem sentido. É preciso achar o sentido das coisas. Mesmo daquelas que, aparentemente, sejam simples e sem importância.
Não estamos sozinhos nunca porque fazemos parte desta ordem chamada Ishvara. Nascemos por uma complexa combinação de punya e papa, méritos e deméritos. Existe uma razão. Portanto, não precisamos desperdiçar as nossas vidas, ou descartá-las como se elas não tivessem valor.
Elas fazem todo o sentido do mundo. E como somos interligados, como as ondas que fazem parte do mesmo mar, cada gesto importa, e muito. Cada palavra, cada pensamento faz toda a diferença. Tudo o que eu fizer, e ainda o que deixar de fazer, reflete-se na ordem. Portanto, ao invés de lamentar pelo que não temos, devemos nos centrar em apreciar aquilo que temos.
Neste momento, agora, ser feliz agora, sabendo que o que tenho é aquilo que me cabe naquele determinado momento e não precisa ser diferente, já que a ordem é justa e adequada, sempre.
Devemos tirar as amarras, as cordas que fazem com que sejamos como o elefante que pensa que a frágil corda que o segura desde pequeno é capaz de detê-lo quando grande. Ou como a águia que foi criada como galinha e ignorava que seu dharma era voar.
Algo que une os humanos é a procura pela felicidade, pela libertação dos condicionamentos. Por nos livrar desse complexos de potinho, desse sentimento de insignificância, dessa ideia de sermos limitados. De nos livrar de nossas amarras e viver, finalmente, cada dia como uma obra de arte, dando pequenas pinceladas, errando e tentando de novo, descobrindo novos acordes, surfando ondas diferentes, sendo pessoas melhores.
Sendo melhores amigos, pais, filhos, irmãos. Sendo, de fato, um reflexo desta ordem maravilhosa na qual fazemos parte. Somos tão perfeitos como as ondas do mar. Somos completos e plenos como a Natureza. Somos livres como os pássaros e auto-efulgentes como o Sol, que brilha com luz própria. Apenas estávamos esquecidos disso.
Tirando a plenitude da plenitudeResta apenas plenitude...
Harih Om!
Fonte: Tereza Freire/ site Yoga pro



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Medo da Morte

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Não há necessidade de se ter medo da morte. Ela virá, essa é a única certeza na vida. Tudo o mais é incerto, por que se preocupar com a certeza?A morte é uma certeza absoluta. Cem por cento das pessoas morrem, e não 99%.

No que se refere à morte, todo o desenvolvimento científico e todos os avanços da ciência médica não fazem diferença: 100% das pessoas ainda morrem, da mesma forma que costumavam morrer há dez mil anos. Quem nasce, morre, não há exceções.

Com relação à morte, podemos nos esquecer dela completamente ... ela irá acontecer. Assim, quando ela acontecer, tudo bem. Que diferença faz como ela acontece, se você for golpeado em um acidente ou se morrer na cama de um hospital? Não importa.

Uma vez percebido o ponto de que a morte é certa, não passam apenas de formalidades estas questões: como morremos, onde morremos ....
A única realidade é que morremos.

Aos poucos você aceitará o fato. A morte precisa ser aceita, não faz sentido negá-la e ninguém foi capaz de preveni-la.
Então, relaxe!
Enquanto você estiver vivo, desfrute a vida totalmente e, quando a morte vier, desfrute isso também.

OSHO – todos os dias
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segunda-feira, março 8

A oitava superior da apreciação

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Uma pequena distinção, uma oitava superior de uma nota musical pode dar qualificação especial a uma música. Pequenas mudanças de postura podem acarretar transformações significativas na qualidade de nossas vidas.

Querer entender tudo não traz beleza ao viver. Entender não é tudo. Apreciar também é saber. A apreciação é manifestação do coração, não é algo racional. A apreciação traz respeito, amor e interação. Isso cria vínculos com a vida. Na caminhada pela vida, pode-se estar tenso ou pacífico, preocupado ou feliz, com olhos de insegurança ou confiantes.Os diferentes estados determinam a qualidade no viver. Pensar demais nos afasta da interação com os momentos e desgastam o ser sem necessidade alguma.

Apreciar é saber concentrar-se no que o momento apresenta. Essa concentração natural da mente dita um ritmo agradável e altamente saudável, que facilmente conduz a uma conexão com os valores do coração.

Isso cria interatividade dinâmica com a vida no momento presente, afastando tudo que não for útil ou relevante no seu plano de vida, que está escrito em luz, na essência da alma. Apreciar com o coração e manifestar com a mente levam o ser a experimentar uma oitava superior no seu nível de vida. Apreciar a vida é a manifestação da maturidade no viver. Saber apreciar é uma chave que nos possibilita fazer a conjunção do pensar com o intuir, passando pela ponte da apreciação.

Valorizemos as coisas mais simples

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...Muita gente está assim, parado no ponto do ônibus esperando chegar um ônibus mais vazio, um com ar condicionado, no qual, além de ir sentado, tenha um serviço de bordo.
Outros estão ao lado da pessoa amada sonhando com um amor que não deu certo no passado. Outros carregam malas de culpas na consciência e não conseguem sequer dar um passo adiante.

É urgente a necessidade de aprendermos a valorizar as coisas mais simples que nos cercam. Deixar de nos preocuparmos tanto com o “destino do ônibus" que iremos tomar e olhar para a paisagem do itinerário.

De repente, em uma cidadezinha à beira do caminho, seu coração dispara, você desce e encontra a felicidade a km e km de distância de onde você queria chegar.
Dê-se a oportunidade de ser feliz a cada dia!
Uma experiência deliciosa de beijar novamente a mesma boca, um bala diferente, um sorvete de morango ou quem sabe comendo um espaguete. O mundo é dos loucos apaixonados!

Seja apaixonado por você!
Ame-se, cante mais, assobie pelas ruas uma velha canção. Use sua velha calça como se fosse nova, valorize as pernas que você tem, os olhos que podem não ser azuis, mas que são profundos e misteriosos.

Faça um charme, declare seu AMOR de forma diferente.
Convide-se para dançar e ria. Ria muito, até mesmo de sua maré de azar. Assim, você expurga o mal e descobre o que os anjos já sabem:
VOCÊ É DEMAIS...


texto de Hamilton Rodrigues


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terça-feira, março 2

Adiamento, desistência e a Síndrome da Perfeição

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Persistência está para a realização, assim como o ar está para a vida. Sem persistência não dá nem para a saída, o que dirá para a chegada. O oposto de persistência é desistência. Mas a desistência pode ter diferentes significados. O primeiro é o significado comum, ou seja: não terminar uma tarefa, não atingir qualquer objetivo. O outro significado é procrastinação, adiamento. Adiamento significa deixar para mais tarde, mas pode significar também nem começar.

Pergunte às pessoas porque elas adiam, e você irá ouvir respostas como essas: “eu sou perfeccionista, tem que estar tudo preparado antes que eu comece o trabalho”. “Não pode ter nada que me distraia; não pode ter barulho; não pode ter o telefone me atrapalhando; eu tenho que estar fisicamente bem; eu não consigo trabalhar com dor de cabeça”, e assim por diante.

A outra forma de desistência é o adiamento, a incapacidade de terminar alguma coisa. Você vai ouvir respostas como essas: “eu nunca fico satisfeito”; “eu sou o meu maior crítico; se não estiver preto no branco e todos os pingos nos i’s, não dou por terminado”. “Eu sou assim e provavelmente nunca mudarei”.

Você notou o que se passa aqui? Defeitos sendo transformados em virtudes. O perfeccionista dizendo que seus padrões são muito elevados para este mundo. A síndrome da perfeição é uma defesa comum quando as pessoas são confrontadas com seus pontos fracos.

Na realidade é apenas uma desculpa para o que verdadeiramente está por trás da procrastinação. Lembre-se, a razão mais importante para adiar as coisas, para não terminar o que se começa, ou para nem começar aquilo que se quer, pode ser o medo do fracasso; o medo da rejeição pelo insucesso; o medo de perder alguma coisa que as pessoas não sabem bem o que é, mas na verdade é o medo da punição pelo seu crítico interior.

Na prática, que diferença faz se você está com medo do insucesso, medo de perder alguma coisa sem saber o que é, ou medo de não ser perfeito? Você estará paralisado da mesma forma. Estará indo para lugar nenhum. Você estará permitindo se deixar dominar por uma visão negativa do futuro, no qual se vê sendo criticado (seu crítico interior é o pior de todos), se vê fracassando e sendo punido (na verdade por si mesmo). Essa visão negativa do futuro acaba sendo um mecanismo excepcional para ajudá-lo a chegar a lugar nenhum, a não realizar, não terminar e ainda achar que tudo isso é resultado de uma virtude, na busca da qualidade total. Cuidado!! Nosso subconsciente é mestre em nos enganar. O segredo para fugir disso? “Viva um dia de cada vez, mas viva cada segundo”.

Toda tarefa pode (e deve) ser dividida em partes e executada uma a uma, de preferência com a ajuda dos outros.
Você só consegue escrever um livro de 200 páginas, uma página de cada vez. Transporte essa idéia para qualquer objetivo seu e veja como de repente você já escreveu as 200 páginas.

Ao seu sucesso!!
Ao nosso sucesso!!!
Fonte: Wilson Meiler


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Vida Simples

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segunda-feira, março 1

EMOÇÕES

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» Ninguém faz você sentir-se desta ou daquela forma
Suas emoções só você as sente e elas pertencem unicamente a você. Só você pode lidar com elas, por isso é melhor conhecê-las.
» As emoções não desaparecem
Se as emoções são ignoradas, elas não desaparecem. No lugar disso, tomam outras formas.
E, com freqüência, causam danos físicos e mentais. Emoções enterradas vivas, nunca morrem.
» As emoções seguem as mudanças
Fortes emoções surgem quando fazemos mudanças. Quando você re-pensa, re-organiza, re-arranja seus pensamentos, as emoções surgem mais fortes.
» As grandes emoções
Algumas emoções são mais intensas que outras. A intensidade varia de acordo com a importância que você dá a um acontecimento. É importante saber que a intensidade é baseada na sua percepção, que pode ser ou não real.
» Nossas emoções
As primeiras emoções que veremos são tidas como positivas: felicidade, esperança e serenidade. Em outros artigos veremos outras emoções tidas como negativas, mas é importante reconhecer que todas as emoções têm seu valor e são curadoras.
» Felicidade
A felicidade é uma emoção abrangente que inclui o júbilo, a alegria, o contentamento, o entusiasmo e a animação. “Sentir-se feliz” é uma reação a uma circunstancia positiva. “Estar feliz” caracteriza um estado mental. Pare um pouco para dar mais atenção à felicidade. É possível que não tenha parado para apreciar a felicidade que sente ou já sentiu em sua vida.
» Esperança
A esperança é uma emoção vital na vida. Ela garante que algo melhor está logo ali, virando a esquina. A esperança é uma emoção que liga onde está agora e onde gostaria de estar. A esperança tem suas variações como a confiança, a antecipação e a fé. É uma emoção que nos ajuda a lidar com situações desconfortáveis e desafiantes.
Mas também pode ser utilizada de modo a causar danos contra nossa criatividade e produtividade. A falsa esperança se apóia em resultados ou possibilidades irreais. Apegar-se a uma falsa esperança pode fazer com que a pessoa deixe de tomar as ações necessárias para conseguir o que deseja.
Por exemplo: “Eu espero ganhar na loteria assim não precisarei mais procurar um emprego.”

» Serenidade
A serenidade é um estado mental muito positivo. É uma sensação de estar em paz consigo mesmo, que desperta a calma e bem-estar. Esta emoção só é possível depois que o passado foi resolvido, depois que abdicamos da necessidade de controle e poder sobre a vida e as outras pessoas e quando temos fé em um poder superior que nós mesmos. É preciso cultivar consistentemente a serenidade respondendo às nossas necessidades diárias com honestidade e integridade.

» Medo
O medo é uma emoção comum a todas as pessoas. Às vezes parece de forma equilibrada como cautela e às vezes de forma exacerbada como pânico. Em muitos casos o medo paralisa e impede a pessoa de agir. O medo descontrolado e a ansiedade são tão comuns que estão presentes mesmo sem nenhum agente provocador. O que não significa que não devam ser considerados como um problema psicológico.
» Raiva
A raiva pode surgir de várias formas, segundo a intensidade e o significado. A mágoa, por exemplo, nada mais é que raiva com um nome mais simpático. Você está com raiva, por exemplo, quando se está enfurecido ou colérico, quando é hostil com alguém, quando se sente humilhado, sabotado, explorado ou insultado, e quando seus desejos são frustrados. Algumas pessoas usam a raiva para esconder outras emoções, outras pessoas sentem raiva mas a escondem dentro de si e outras usam a raiva para conseguir o que desejam.
A raiva é uma emoção que, se deixada correr solta, impede o raciocínio lúcido, portanto a pessoa não consegue fazer boas escolhas em seu dia-a-dia. As pessoas que 'engolem' a raiva, por sua vez, tornam-se amargas e ressentidas.
Seja honesto consigo e pergunte-se: “O que estou sentindo realmente? Estou julgando as outras pessoas? Estou com raiva porque minha vontade não prevaleceu?”
» Culpa
Culpa é uma emoção que você sente quando suas ações não correspondem aos seus valores morais. A culpa, quando entendida de uma forma saudável, torna-se responsabilidade por si e é salutar porque permite a correção de uma ação, o melhoramento ou a retificação desta ação. Em sua forma não saudável, quando entendida como algo vergonhoso, não é benéfica porque está focada no indivíduo que se julga como uma pessoa má, falha, relapsa, desrespeitosa e assim por diante. E este julgamento vai depender dos valores de cada um.
A vergonha não se encaixa exatamente no quadro de emoções. Trata-se mais de uma crença ou estado mental. A pessoa se sente humilhada ou envergonhada por algo que fez porque tem uma crença interior de que é inadequada, ruim, imperfeita ou indigna. Sentir vergonha ou humilhação é julgar-se e dar-se uma nota zero. Conclusão: a pessoa sente-se sozinha e isolada dos outros.
Cláudia Giovani é formada em: Pedagogia- Narayana - Curso de Formação de Professores de Yoga- International Yoga Course - under direct supervision of Swami Gitananda- Filosofia e Psicologia Prática Oriental e Vedanta



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