segunda-feira, novembro 30

Cuidar do Ser

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Cuidar do Ser é despertar para a nossa verdadeira natureza e iniciar a exploração dos nossos infinitos recursos interiores

Cuidar do Ser é conspirar por uma transformação social ampla – fruto de uma transformação do espírito e não de um novo sistema ou partido político.

Cuidar do Ser é experienciar a emocionante e inefável percepção da nossa unicidade com toda forma de vida.
Cuidar do Ser é ser o arquiteto consciente de seu próprio destino e dar um significado humano à luta sobre-humana.

Cuidar do Ser é abrir-se para uma dimensão transcendente da consciência, a união do intelecto com a mente intuitiva, capaz de perceber os condicionamentos do inconsciente coletivo.

Cuidar do Ser é entregar-se ao daimon que nos impele para a busca do inefável. É exercer um esforço consciente para elevar à um novo patamar o grande edifício da vida humana. É exercer sua parte na tarefa coletiva de elevar a humanidade à uma consciência mais ampla.

Cuidar do Ser é superar o estágio da busca pela sobrevivência - chamado por muitos de “normal” – para o estágio da busca de transcendência do pensamento ordinário coletivo.

Cuidar do Ser é fazer parte de uma minoria criativa voltada para o mundo interior da Psique. É aceitar parecer ser um “estranho” e continuar num avanço constante para a criação de uma vida ainda incipiente.

Cuidar do Ser é exercer a capacidade de abraçar a grande insatisfação, diferente de todas as insatisfações anteriores. É ser capaz de sentir a aproximação de uma sublevação, um despertar do nosso condicionamento cultural.

Cuidar do Ser é acreditar no rompimento do transe da alienação e do conformismo coletivo. É conspirar pelo “motim das novas gerações”, uma forma de rebelião positiva manifestada num protesto criativo.

Cuidar do Ser é buscar pela compreensão para algumas falhas da consciência, pela restauração do equilíbrio rompido pela unilateralidade, uma reconciliação de opostos gritantes.

Cuidar do Ser é buscar pela dimensão espiritual que transcende os cacoetes da Religião Organizada, os hábitos e crenças políticas. É contestar todo processo de desumanização e de despersonalização, que impede a manifestação da dimensão da profundidade das vidas humanas, que acaba por induzir à um estado de anestesia normótica, que por sua vez, gera toda forma de violência.

Cuidar do Ser é conspirar pela unidade, pela empatia, por uma consciência mais profunda. É rebelar-se contra os padrões impostos e sustentar o desejo de que mais e mais pessoas sejam abertas para a dimensão do ser que nos faz ser... Um estado de consciência capaz de elevar a humanidade além das garras do medo e do isolamento.

Cuidar do Ser é conspirar pelo aniquilamento da esterilidade da cultura de massa imposta pela mídia “global” dominante. É conspirar por uma revolução invisível cujas câmeras sensacionalistas da televisão e da imprensa escrita não podem registrar.

Cuidar do Ser é ter profundas convicções sem ser fanático, ser amoroso sem ser sentimental, ser imaginativo sem ser irrealista, disciplinado sem ser submisso. É substituir estreitas lealdades por uma preocupação ampla, critica e amorosa, é agir localmente pensando globalmente.

Cuidar do Ser é buscar pelo homo novus, um tipo de ser humano holisticamente novo. É não se conformar com a estagnação, mas sim, ousar por mudanças.

Cuidar do Ser é se manter consciente de que somos invisivelmente ligados, que existem dimensões que transcendem tempo e espaço, que as vidas tem um significado individual, que graças divinas e revelações são reais e que é possível evoluir em níveis de compreensão cada vez mais altos.

Cuidar do Ser é vivenciar essa estranha inquietude que impregna nossa atmosfera psíquica – capaz de levar o homo novus a um estado de consciência alterado. É buscar por pessoas especiais e nutritivas, que não podem ser encontradas nas prateleiras do mais moderno dos shoppings centers.

Cuidar do Ser é estar consciente da própria consciência e despertar do sonambulismo coletivo. É oferecer razões válidas de vida e esperança para as gerações vindouras. É fermentar nos indivíduos a conspiração para uma mudança consciêncial. É um grito de alerta para a cegueira da opinião coletiva dominante. É ajudar a detectar os sutis véus que encobrem a visão e propiciar o ambiente fértil para a “abertura dos olhos que vêem por traz dos olhos que pensam ver”.
Cuidar do Ser é vivenciar de bom grado uma ilusionectomia capaz de erradicar o vírus do transe cultural que faz com que não sejamos capazes de perceber o fato de que o mundo de atividades convencionais e interpretações da realidade socialmente aceitas não oferece recompensas, apenas, tédio e imenso vazio.
Cuidar do Ser é libertar-se da futilidade das crenças baseadas no desejo e no apego. É abandonar o ceticismo inapropriado e o dualismo. É exercer a confiança na possibilidade de mudança e um senso de que a ligação entre tudo na vida é essencial para a transformação pessoal e consequentemente, social.


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Os 4 tipos de milagres

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     Segundo a cabala, existem quatro tipos específicos de milagres que você pode criar.
Abaixo a descrição de cada um:
1. Milagre de ação positiva
Este tipo de milagre acrescenta uma dimensão positiva à sua vida. Se você recebe um aumento de ordenado inesperado ou encontra o homem ou a mulher dos seus sonhos, esses milagres aumentam a qualidade do dia-a-dia de sua vida física. A chave para trazer milagres de ações positivas para a sua vida é ver todos os acontecimentos como oportunidades em vez de obstáculos. Você deseja essas oportunidades, porque oferecem-lhe a oportunidade de transcender a sua natureza.
Como?
Obstáculos desencadeiam reações dentro de você. Você se preocupa. Você fica triste. Você se stressa. Você se lamenta. Se você continuar a fazer isso pode apostar o seu último dólar que os milagres não vão vim em sua direção. De qualquer maneira, se resistir ao desejo de reagir a um obstáculo, e se você o ver por aquilo que ele realmente é - a oportunidade de ir acima da sua natureza instintiva - um milagre de igual proporção estará a caminho para você. Não se iluda. Esta é a forma como as coisas realmente funcionam.


2. Milagre de remoção
Este tipo de milagre retira os elementos negativos da sua vida. Exemplos que incluem ser curado de uma doença grave, ter um inimigo perigoso e de repente ele se afasta para uma nova cidade (ou melhor ainda, para um novo país!), ou entra dinheiro inesperado para remover todas as suas dívidas. Estes são todos milagres de remoção.
A chave para a efetuar os milagres de remoção, é ver a dor do passado que você sente agora. Quer seja física, mental, financeira ou de natureza espiritual, o que lhe causa dor também faz com que você reaja a isso. Neste cenário, as suas reações podem incluir auto-piedade, sentindo-se como uma vítima, ou sentindo pena de si mesmo. Esse tipo de comportamento "natural” mantém as leis naturais do universo, o status quo. Quando você aceita a responsabilidade da sua dor, e percebe que ela é o retorno do seu comportamento rude - nesta vida ou numa vida passada - você ativa o poder dos milagres.


3. Milagre de evitar
Este é um dos milagres mais difíceis de reconhecer, porque envolve saber o que não aconteceu com você. Chegar atrasado ao World Trade Center no 11 de Setembro seria um exemplo dramático, mas muitos outros milagres de evitar acontecem a todo o tempo. A maioria deles é invisível.
Suponha que você descobre que um amigo o insultou pelas costas. Você tem boas razões para arrasar essa pessoa. Mas, até ao fim deste artigo você decide resistir ao desejo de vingança. Você erguer-se acima das emoções e da dor, e você trata o seu amigo com dignidade e gentileza. Você percebe que foi apenas a lei da causa e efeito a “jogar”, porque provavelmente feriu este amigo de outra forma, em algum momento anterior.
Adivinhe? Você tem agora um milagre que vem no seu caminho, a flutuar do reino dos 99%.


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Uma semana depois, você está dirigindo para o trabalho. Um carro está destinado a bater em você quando atravessar um cruzamento especial depois do farol ficar verde. A energia do milagre envolve-o enquanto espera no farol vermelho naquele fatídico cruzamento. De repente, você decidi mudar a estação da rádio e procura uma música melhor. Quando olha para baixo para mudar a estação, não percebe que o farol acabou de ficar verde. Poucos segundos passam até você mudar o rádio. De repente, o carro que supostamente ia bater em você atravessa o cruzamento. Enquanto isso, você encontra uma grande música no rádio, e agora olha para cima, e vê o farol verde e dirige com segurança para o trabalho - sem nunca saber o quanto esteve perto do desastre.


4. Milagre progressivo
De certa forma, este é o tipo de milagre menos dramático, mas é tão importante quanto qualquer um dos outros. Como a maioria das pessoas, você provavelmente trabalha em direção a objectivos que realmente deseja alcançar na sua vida, este processo pode demorar anos ou mesmo décadas. Encontrar um cônjuge, a construção de uma casa, ter dinheiro suficiente para viajar, ou se tornar um ator ou cantor de sucesso, são exemplos.
Este milagre progressivo ocorre quando algo que deveria ter tido à muito tempo, mas ainda não tem. Um dia, ele só se apresenta, sob a forma de amor à primeira vista, um vendedor ansioso, uma grande oportunidade de negócio, ou um telefonema inesperado que o impulsiona para o centro do palco. Isto não é apenas sorte ou boa fortuna. Você fez isso acontecer cada vez que superou o seu ego e optou por ser proativo em vez de reagir.
Você sabe que é responsável pela produção de todos os milagres na sua vida, e esta é a maneira que Deus quer. Como gradualmente transforma a sua natureza, passo a passo, você gradualmente liberta o poder de realizar milagres.
Acontece medida por medida. O seu grau de transformação pessoal interno corresponde diretamente ao nível da sua capacidade de fazer milagres. Se você não está a atrair os milagres, é porque é a mesma pessoa que era à 10, 20 ou 50 anos atrás.
No entanto, o próprio ato de ler estas palavras, começa o processo de mudança em movimento.


Texto: Yehuda Berg
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sábado, novembro 28

Que amor é esse?

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Texto por Suave brisa


De repente, numa fração de segundos....
O sentimento muda!
O que era "amor" em ódio se transforma
O que eram doces beijos e  tão afáveis carinhos modificam-se para o desprezo, ira e raiva;
O lar doce lar vira mais uma arena onde os guerrilheiros duelam
Embora só existam gritos, ninguém consegue se ouvir!
Quanto mais alto falam, menos escutam !


Que sentimento é esse que homens e mulheres a torto e a direita chamam de amor e tão frágil e mutável se apresenta?
Rompe-se de maneira absolutamente delicada.
Não tolera e não cede em nada;
Num segundo, torna-se outra coisa...


Penso que o nome disso não seja amor. Podemos definir como APEGO,  ILUSÃO,
O nome disso talvez seja PAIXÃO.
Paixão que vai e vem;
Que começa e termina;
Paixão que não compreende, que não tolera, que não aceita!
PAIXÃO QUE SÓ DIZ "NÃO".
A paixão que deseja modificar o Outro.


O príncipe transmuta-se em sapo;
A donzela tão antes cortejada é agora vislumbrada como bruxa.


Ah, meus queridos...
O AMOR, o real AMOR, aceita o outro ser do jeitinho que ele é!
Não há apenas o sentimento carnal,
Os alicerces são espirituais, sutis, vibram em planos infinitamente superiores
Esse amor que tantos autores descrevem, que tantas revistas discutem, que tantos poetas transformam em rima, longe está do sentimento puro que agora falo.


Amor entre homem e mulher.... desculpe-me, mas não é amor!
Sei que estou sendo ousada em falar sobre isso
Talvez a grande maioria não concorde com o que digo, mas pouco importa!


O Amor que ora sinto, que ora clama em meu peito transcende esse sentimento tão pequenino.

Eu também já me iludi, já vivi na cegueira completa por muitos e muitos anos. 

O ÚNICO AMOR que existe, 
O UNICO AMOR que  SEMPRE FICA, e que ama ainda mais quando recebe o desprezo em troca é o AMOR  incondicional!


Ele não é carnal, circunstancial, temporal e muito menos transitório.
Ele é perpétuo; SOBREVIVE POR TODA A ETERNIDADE
pulsa dentro da alma em todas as circunstâncias,
Diz com ternura o quanto você é querido(a)
Lembra-te de que és filho do Pai, do Grande Pai, do único Pai!
Soa baixinho em teu peito, fazendo brotar o sentimento de que veradeiramente somos TODOS UM!
 É o amor que liberta as amarras que ainda te prendem aqui na Terra

É o amor que te faz sentir UM com seu irmão;
UM com a flor no jardim
UM com a ave que majestosa voa pelo céu


É disso que gosto de falar!
Mesmo que não dê ibope, não estou me importando!


Sou convicta que um dia uma nova raça habitará a Terra...
Uma grande limpeza será feita, aliás já começou a ser feita!


O tempo de lapidar o diamante bruto está terminando...
Não é o final do mundo, como muitos profetizam a fim de vender seus filmes, resvistas e lugares no céu!
Estamos iniciando um novo ciclo: uma época mais plena, feliz e pacífica.
Pacífica porque haverá apenas uma intenção em cada um que habitar esse mundo: AMAR!


Para esses, que habitarão essa nova realidade planetária, creio que esse assunto ficará mais fácil de compreensão!


Por ora, era isso, apenas isso, nada mais do que isso!


Que o Divino Pai abençoe e proteja a todos nós!
Que tenhamos um resplandecente final de semana!


Beijokas, Luz e serenidade em nosso Caminhar!


Com o real AMOR, agora te acolho!...
Brisa
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Pedir ou Agradecer?

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Não devo pedir o que desejo? Rezar pedindo algo na  verdade nos impede de consegui-lo?

Você não terá aquilo que pedir, e tampouco não pode ter tudo que quer.
Isso ocorre porque o seu próprio pedido é uma afirmação de carência, e você dizer que deseja algo
apenas produz essa experiência - a do desejo - em sua realidade.
Portanto, a oração correta nunca é de súplica, mas sim de gratidão.
Quando você agradece a Deus antecipadamente pelo que escolheu experimentar em sua
realidade, de fato reconhece que isso está lá... realmente. Logo, a gratidão é a afirmação
mais convincente para Deus; uma afirmação de que mesmo antes de você pedir, Eu atendi o seu pedido.
Então, nunca suplique.
Agradeça.
 
Mas então, como posso ser sinceramente grato por algo que sei que não tenho?
Fé.
Se tiver apenas a fé de uma semente de mostarda, moverá montanhas. Você passa a saber que tem, porque Eu disse isso; porque Eu disse que, antes mesmo de você pedir, Eu lhe darei; porque Eu disse de todos os modos possíveis, através de todos os mestres que conhece, que tudo que escolher, escolhendo em Meu Nome, terá.

Mas muitas pessoas dizem que suas preces não foram atendidas.
Nenhuma prece - e uma prece não é nada mais do que uma afirmação fervorosa do que é a realidade - deixa de ser atendida.
Todas as preces e afirmações, e todos os pensamentos e sentimentos! são criativos. Até o ponto em que forem tidos fervorosamente como verdadeiros se manifestarão em suaexperiência.
Quando é dito que uma prece não foi atendida, o que de fato aconteceu foi que opensamento, a palavra ou o sentimento mais fervoroso tornou-se mecânico. Contudo, o que você precisa saber - e esse é o segredo - é que o pensamento por trás do pensamento - o que poderia ser chamado de Pensamento Responsável - é que sempre é o pensamento controlador.

Portanto, se você suplicar terá muito menos chances de experimentar o que acha que está escolhendo, porque o Pensamento Responsável por trás de todas as súplicas é o de que você não tem agora o que deseja. Esse Pensamento Responsável se torna a sua realidade.
O único Pensamento Responsável que poderia repelir esse pensamento é o baseado na fé em que Deus sempre atenderá a todos os pedidos. Algumas pessoas têm essa fé, mas são muito poucas.
O processo da prece se torna muito mais fácil quando, em vez de ter de acreditar que Deus sempre atenderá a todos os pedidos, a pessoa entende intuitivamente que o pedido em si não é necessário.
Então a prece é de agradecimento. Não um pedido, mas uma afirmação de gratidão pelo que é verdade.

Trecho do livro "Conversando com Deus, Donald Walsch"


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quinta-feira, novembro 26

Viva como as Flores

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" Mestre, como faço para não me aborrecer?

Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam.

Pois viva como as flores, advertiu o mestre.

Como é viver como as flores?
perguntou o discípulo.

Repare nestas flores, continuou o mestre,
apontando as flores que cresciam no jardim.
Ela nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável,
mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.

É justo angustiar-se com as próprias culpas,
mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.

Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.

Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo o mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores."

Yogananda, amado Guru
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Pacto com a felicidade

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De hoje em diante todos os dias ao acordar, direi:
Eu hoje vou ser FELIZ !
Vou lembrar de agradecer ao sol pelo seu calor e luminosidade,
sentirei que estou vivendo, respirando.
Posso desfrutar de todos os recursos da natureza Gratuitamente.
Não preciso comprar o canto dos pássaros, nem o murmúrio das ondas do mar.


Lembrarei de sentir a beleza das árvores, das flores.
Vou sorrir mais, sempre que puder.
Vou cultivar mais amizades
e neutralizar as inimizades.


Não vou julgar os atos dos meus semelhantes ou companheiros.
Vou aprimorar os meus.
Lembrarei de ligar para alguém
para dizer que estou com saudades !


Reservarei minutos de silêncio,
para ter a oportunidade de ouvir.
Não vou lamentar nem amargar as injustiças.
Vou pensar no que posso fazer para diminuir seus efeitos.


Terei sempre em mente que um minuto passado, não volta mais,
vou viver todos os minutos proveitosamente.
Não vou sofrer por antecipação prevendo
futuros incertos, nem com atraso, lembrando de coisas sobre as quais não tenho mais ação.


Não vou pensar no que não tenho e que gostaria de de ter, mas em como posso ser feliz com o que possuo.
E o maior bem que possuo é a própria vida.
Vou lembrar de ler uma poesia e de ouvir uma canção, vou dedicá-las a alguém.


Vou fazer alguma coisa para alguém, sem esperar nada em troca,
apenas pelo prazer de ver alguém sorrir.
Vou lembrar que existe alguém que me quer bem,
vou dedicar uns minutos de pensamento
para os que já se foram para que saibam que serão sempre uma doce lembrança,
até que venhamos a nos encontrar outra vez.


Vou procurar dar um pouco de alegria para alguém, especialmente quando sentir
que a tristeza e o desânimo querem se aproximar.
E quando a noite chegar, vou olhar o céu, para as estrelas
e para o luar e agradecer a Deus,
porque hoje eu fui FELIZ !
Carlos Drummond de Andrade  
                                                                   
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OUVIR A ALMA

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Feche os olhos.
Além do pensamento,

da ação e até da personalidade,

Você verá algo mais.

Não veja, mas sinta ... Uma pulsação que é você.

Ela bate gentilmente.

Chame-a de alma, se quiser.

Quando você a tiver escutado uma vez, você poderá ouví-la de novo.

É esse constante retornar que o ajudará mais do que tudo.

Como limpar a estrada para dirigir mais rápido e facilmente.

E se a estrada estiver bloqueada, voe!

Escutar essa pulsação é bem-aventurança.

Nada a ver com os altos e baixos da vida.

Portanto não analise os obstáculos no caminho, alcance o mar e respire...

(Brahma Kumaris)


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quarta-feira, novembro 25

Lembranças e Saudades

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...podem parecer sinônimos.
Idéia igual, mas diferente no sentir.
Lembrança é da memória, saudade é da alma.
Muitas lembranças, poucas saudades.


Lembranças surgem com um cheiro,uma música, uma palavra.


Saudade surge sozinha,emerge do fundo do peito onde é guardada com carinho.


Lembrança pode ser boa, mas quando não é,
pode-se afastá-la convocando outra lembrança ou convocando outro pensamento para o lugar, ligando a TV ou lendo o jornal.


Saudade é sempre boa, mesmo quando dói,e não se apaga mesmo que outra pessoa tente ocupar o lugar vazio.

Ela pode coexistir com um novo amor, sem machucá-lo.


Lembrança é de algo real, de um lugar, uma época, uma pessoa.

Saudade pode ser do que não houve, de uma possibilidade,de lábios jamais tocados.

Lembrança pode ser contada, medida, localizada, e com algum esforço,
pode até ser calculada com uma fórmula matemática,ao gosto dos engenheiros.

Saudade é dos poetas, é pautada em rimas e melodias;
vontade de ver outra pessoa, segundo os poetas,teria outro nome, seria uma saudade com tempero, eu acho.

Lembrança pode ser sem som, pode não doer.

Saudade jamais é sem som.
Se ela não vier com música de fundo, a gente coloca,
só para ficar mais bonita, mais gostosa de sentir,
para preencher mais a alma vazia.

Lembrança vence a morte,mas conforma-se com a ausência, respeita convenções.

Saudade ignora a morte, vence distâncias, barreiras e preconceitos.

Lembrança aceita nosso comando, vai e volta quando queremos.

Saudade é irreverente, independente e auto suficiente.

Gosto mais da saudade! E você?
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O que pensam de ti... deixe pensar!

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             Procure não se importar com o que os outros pensam ao seu respeito.
A culpa é uma maneira de ter raiva de si, uma forma de voltar a raiva "para dentro".
De alguma maneira, você não correspondeu às expectativas que idealizou a respeito de si e desapontou-se com isso. A raiva é uma defesa do ego, uma defesa contra o medo. Quando sentir raiva, a medida mais saudável é parar , respirar fundo e tentar descobrir o motivo da raiva, procurar resolver a situação e desapegar-se da raiva.
A COMPREENSÃO e o AMOR dissolvem a raiva.


Dr. Brian Weiss, A Divina Sabedoria dos Mestres
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Dissolvendo a raiva

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As escrituras do yoga dizem que uma pessoa evoluída conserva sua raiva por um minuto; uma pessoa comum conserva-a por meia hora e uma pessoa ainda não evoluída conserva sua raiva por um dia e uma noite. Mas uma pessoa cheia de mágoas lembra-se de sua raiva até morrer.

É humano sentir raiva, faz parte de nossa evolução, mas devemos esquecê-la rapidamente. Não devemos alimentá-la nos lembrando dela, nem remoendo acontecimentos passados, porque a raiva causa uma grande inquietude interior.
Somos as primeiras vítimas de nossa própria raiva. Ela nos queima por dentro, tirando nossa paz; obscurece nossos pensamentos, distorce nossas percepções.
A raiva acumulada, guardada um pouco aqui e ali, nos prejudica muito e nos afasta de Deus, de nossa verdadeira essência divina, de nossa bondade e compaixão.
As pessoas pensam que alguém ou algo lhes provoca raiva, mas essa raiva já existe dentro delas, é criada e mantida por elas. Se você sente raiva, não pode culpar a ninguém a não ser você mesmo.

Aprenda a lidar com a raiva
É necessário aprender a lidar com a raiva e nos livrar de seus efeitos negativos tanto físicos, mentais e espirituais.
Como o desejo está muito ligado à raiva, é importante quando sentimos raiva perguntar a nós mesmos o que queremos desta situação que não estamos conseguindo. Isto cria uma mudança em nosso foco. E em vez de ficarmos presos na raiva, nós a observamos. E logo depois, podemos perguntar a nós mesmos de que outra maneira podemos conseguir o que queremos. E podemos perceber que idéias alternativas surgem na mente e isto melhora nossa frustração e diminui a raiva.
Existem pessoas que gostam de ficar com raiva. Sentem satisfação, poder e liberdade quando têm explosões de raiva. Acham que até aliviam as tensões, mas depois se culpam e lutam para controlar isso. Ajudaria muito se elas entendessem que mesmo que possam sentir alívio no momento, isto não funciona. A raiva apenas escraviza, e é prejudicial tanto fisicamente, psicologicamente e espiritualmente.
Porém existem momentos que a raiva é incontrolável e nem temos tempo de nos fazer perguntas sobre o que queremos. Nesses momentos, não é possível sentir desapego, ficamos presos completamente. O que podemos fazer?



A melhor saída
A melhor saída é sair da situação, dar uma volta, se afastar do ambiente ou da pessoa, tomar um copo de água, respirar algumas vezes profundamente, lembrar-se de Deus, do mantra.
Depois quando nos acalmarmos, podemos voltar e lidar com o assunto de uma maneira mais equilibrada, sem ofender e magoar os outros; sem nos desequilibrar.
Quando falamos de uma maneira tranqüila sem raiva, o outro pode até nos entender e ouvir melhor, mas quando falamos com raiva só criamos mais conflitos e desarmonia.

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Para se afastar no momento da discussão ou apenas ficar calado até se acalmar é necessário humildade. Quando estamos com muita raiva, queremos que a outra pessoa admita que está errada e isto é orgulho. Esse orgulho impede que nos acalmemos. Mas se você admitir que dissolver a raiva é mais importante do que provar que o outro está errado, você sente a humildade que lhe liberta da tirania da raiva.

Todos os inimigos internos alimentam uns aos outros e se estamos presos no orgulho é mais difícil lidar com a raiva. A humildade nos ajuda a testemunhar o que está acontecendo dentro de nós.
Em vez de guardamos raiva por horas, ou dias, podemos largá-la logo e evitar assim muitos momentos de sofrimento. Basta não alimentarmos essa raiva, não remoendo e lembrando acontecimentos passados. Se voltarmos nossa atenção para outras coisas e para o momento presente, ficamos livres da raiva e podemos ter momentos felizes.
A raiva acumulada desde a infância gera a depressão que tira a alegria de viver. Hoje em dia muitos médicos receitam remédios para depressão que podem até aliviar um pouco os sintomas, mas enquanto a pessoa não for na causa verdadeira da depressão, ela vai ficar sempre dependente e triste, pois depressão é uma doença da alma.

Como diz a Bhagavad Gita, uma escritura do Yoga:
Aquele que é capaz de suportar, aqui na terra, a agitação que resulta do desejo e da raiva, é disciplinado; ele é verdadeiramente um homem feliz.[5:23]

Cultive emoções positivas
Porém não podemos nos libertar da raiva simplesmente suprimindo-a. É necessário cultivar com constância os antídotos da raiva: a tolerância e a paciência.
Perceba em sua vida os efeitos benéficos da tolerância e da paciência e perceba também os efeitos destrutivos e negativos da raiva, dos ressentimentos e mágoas.
Estas contemplação e conscientização vai lhe motivar a desenvolver esses sentimentos de tolerância, paciência e aceitação além de fazer com que você tenha mais cuidado em não alimentar pensamentos de raiva.
Para ficarmos livres desse inimigo interno tão destrutivo que surge de uma mente insatisfeita e descontente, é essencial gerar o contentamento interior, a gratidão e o entusiasmo; cultivar a bondade, a benevolência e a compaixão. Isto vai produzindo serenidade mental que impede a raiva de se manifestar.
A prática regular da meditação nos ajuda muito a dissolver a raiva e transformá-la em paciência, aceitação, e o perdão surgirá espontaneamente. Com o perdão podemos abandonar os sentimentos negativos associados aos acontecimentos passados nos livrando das sensações de raiva e ressentimentos. Fique em paz!



Por Emilce Shrividya
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terça-feira, novembro 24

Raios de felicidade

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Somos passageiros de um lindo raio de luz que nos conduz à eternidade. Conseguir perceber, sentir e tocar este raio de luz dourado é como manter uma comunicação permanente com nossos anjos.

Afinal de contas, os anjos são nossos verdadeiros guias e protetores que, de uma forma iluminada, nos conduzem ao entendimento, à compreensão, ao amor e principalmente, incentivam a construção de uma vida
em plena harmonia com o Universo.
Portanto hoje, olhe para os céus e deixe que o seu coração seja anhado por este oceano de Luz que irá transformar a sua vida.
Ilumine a sua Vida com os Raios de Felicidade...
(Carlos Scandolara)

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As sete verdades do Bambú

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Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô corre aqui! Me explica como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva… este bambu é tão fraco e continua de pé?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na horada tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante dos problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.

Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.

Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos.

Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” ( e não de eu’s ). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles. A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto.
Essa é a sua meta.

Fonte: Buscando coisas do alto - autor: Padre Léo
Obs.: Agradecimentos a amada amiga Conceição que mais uma vez presenteou-me com tão singelo texto!
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segunda-feira, novembro 23

Humildade

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A humildade é nada esperar, não me surpreender com qualquer coisa que me seja feita; é sentir que nada é feito contra mim. É estar sossegado quando ninguém me elogia, e também quando me culpam e desprezam.



Sri Daya Mata, No Silêncio do Coração

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domingo, novembro 22

A "boa-estrela" de muitas pessoas

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Vamos propor uma nova atitude mental. Ao acordar, fazendo disso um hábito diário, antes que sua mente comece a povoar-se com as preocupações do    cotidiano,   cuide   de   preenchê-la com visualizações benéficas.
Preencha todo o seu corpo, todo o seu ser com a idéia ou a sensação de bem-estar e faça tudo o que puder para manter esse estado de espírito durante o dia.
Deixe-se impregnar com essa atmosfera, desfrute dela pelo maior tempo possível, sinta-a com a máxima intensidade e adormeça novamente, sorrindo, ou inicie suas atividades diurnas com essa disposição de espírito altamente salutar em todos os sentidos.
Não se permita deixar-se contaminar pelos ambientes ou situações negativas. Isto se torna mais fácil quando tomamos uma decisão firme e definitiva de um esforço contínuo para consegui-lo.
Para isso é importante ter essa decisão como prioridade na pauta do cotidiano, ou seja, trazê-la sempre à mente, renovando o comando mental, assumindo a atitude proposta, a cada instante.
Com a continuidade destes procedimentos você vai gerar em sua intimidade um núcleo de forças positivas e,
durante os embates do dia, procure lembrar-se sempre de dar um mergulho nesse núcleo,para reabastecer-se.
Para esse reabastecimento, basta fazer algumas respirações profundas para harmonizar os ritmos internos;
dar a seu corpo uma ordem para relaxar, e mergulhar pensamento e a emoção na ambiência de seu núcleo
interior de força, paz, e contentamento.
Este é um procedimento simples, fácil, mas seus efeitos são poderosamente benéficos, mesmo porque, além de estabelecer um padrão positivo para seus estados de espírito, estará também elevando a sua freqüência vibratória, contribuindo para a queima de "energia psíquica" negativa que possa existir em seu organismo,
assim como, também, da que se encontre em torno de você, ao alcance do seu campo magnético.
Isto é tão verdadeiro que as pessoas sensíveis percebem a qualidade desse campo (aura) daqueles que delas se aproximam.
É fácil então imaginar os benefícios que uma auravibrando com energias positivas pode proporcionar, já que,
pela lei dos semelhantes, atrai campos também positivos.
Isto explica, em parte, a “boa estrela” de muitas pessoas.
Seja também um(a) receptor(a) de boas estrelas....!
Nada é por acaso!
Bjokas
Brisa


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Auto-passe



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O "passe" é uma técnica muito usada nos centros espíritas, que atua no sistema energético da pessoa, desbloqueando-o e lhe injetando novas e mais saudáveis energias, que muitos chamam de fluidos.
A eficiência do "passe" já tem sido cientificamente onfirmada, através de inúmeras pesquisas.

É possível ministramos esses recursos em nós mesmos, num procedimento conhecido como "auto-passe".

É assim:
Comece procurando elevar sua freqüência vibratória, voltando seu pensamento para Deus.
Vá então passando as mãos e, principalmente as pontas dos dedos, como se estivesse limpando a pele, sempre de cima para baixo, ou do meio para os lados, começando pela cabeça, mentalizando a idéia de que está se limpando.
Faça o mesmo ao longo do corpo, braços e pernas.
Enquanto estiver aplicando o "auto-passe", faça constantemente a limpeza dos braços e mãos (da mesma forma como faz com o corpo) para não ficarem impregnados com energias pesadas, atirando essas energias para o chão.

Estes detalhes todos você mesmo vai podendo observar e sentir em si mesmo, agindo e reagindo de acordo com as circunstâncias.
Ao final erga os braços com as mãos abertas e chame mentalmente a energia cósmica.
Você poderá senti-la como uma onda quente penetrando pelas mãos ou mesmo como vibração.
Essa energia, depois de energisar o corpo retorna ao espaço.
O auto-passe funciona eficientemente como instrumento de limpeza e reequilíbrio do nosso Sistema Energético.

Na prática, podemos sentir com absoluta segurança os seus efeitos.
Quando estamos com esse sistema muito carregado, nos primeiros movimentos do passe e conforme vamos passando as mãos ao longo da cabeça, braços e corpo, podemos sentir arrepiamentos, calafrios e até mesmo vários tipos de mal-estar.

Com a continuidade do auto-passe, essas reações vão desaparecendo, deixando apenas uma sensação de bem-estar.

                                        
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sábado, novembro 21

A Energia renovável da alma

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Energia é definida como a propriedade de um sistema que lhe permite realizar trabalho.
Há várias formas de energia (calorífica, elétrica, eletromagnética, mecânica, cinética, potencial, química, radiante), todas transformáveis umas nas outras e cada uma capaz de provocar fenômenos bem determinados e característicos nos sistemas físicos. Em todas as transformações de energia, há completa conservação dela.
A energia não pode ser criada e nem destruída, apenas transformada. O mesmo acontece com a energia metafísica da alma.
Ao longo da história humana, presenciamos uma transformação da energia da virtude em vício. A base da virtude é o conhecimento espiritual e a base do vício a ignorância.Como passamos de um estado de conhecimento aplicado e vivenciado, de autopreenchimento para este esvaziamento de força e poder espiritual?
Não há perda ou destruição de energia, apenas sua transformação. Sentimentos sublimes tornam-se emoções grosseiras, poucos pensamentos voltados à ação prática aumentam em turbilhões de pensamentos que pré-ocupam ou pós-ocupam nossas mentes, sem conexão com o que está acontecendo no momento real.
A sabedoria – caracterizada pelo equilíbrio, sensatez e estabilidade – se deteriora e a consequência é uma visão dualista da existência e concepção de mundo que dá origem às convicções, crenças e opiniões diversas.
Determinação é confundida com teimosia, firmeza com rigidez, amor com apego, paz com passividade, autorrespeito com arrogância, coragem com intrepidez, flexibilidade com desorganização, independência com individualismo, ser econômico com ser mesquinho, ser doador com ser desperdiçador.
No momento que a consciência da natureza espiritual do ser passa a alimentar-se dos estímulos externos para a sua expressão, processo este que chamamos de extroversão, oriundo da consciência de ser o corpo (a alma pensa que é matéria), ela perde sua pureza e poder intrínsecos .
Para restaurar seu estado original precisa contar com três métodos:
 Motivar-se à autotransformação, pois sem vontade de melhoria, o processo de mudança não acontece. Obstáculos, crises, doenças, dificuldades, acidentes e insatisfação podem ser elementos úteis para a percepção da necessidade de fazer algo diferente.
- A prática da meditação, que implica em envolver uma energia externa, no caso, a Divina, para promover alteração no processo interno de funcionamento da alma.
- Coragem para mudança de estilo de vida: inclusão de novos hábitos, rotina e práticas saudáveis.
Não é possível reverter o processo contínuo de involução do ser. Assim, a renovação do ser significa a evolução espiritual a partir do despertar da consciência, movimento este que não acontece de forma automática, mas que precisa da intervenção de cada um de nós em nossa própria vida, através dos três métodos propostos.
Om Shanti (saudações de paz)
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Entrevista sobre Vidas Passadas, Brian Weiss

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O Dr. Brian Weiss é médico diplomado pela Universidade de Yale, com especialização em Psiquiatria na Universidade de Columbia. Foi professor de Medicina em várias faculdades americanas e publicou mais de quarenta ensaios científicos nas áreas de psicofarmacologia, química cerebral, distúrbios do sono, depressão, ansiedade, distúrbios causados pelo abuso de drogas e mal de Alzheimer.


Além disso, ele é diretor de uma clínica particular em Miami que conta com psicólogos e assistentes sociais altamente capacitados e treinados para aplicar a Terapia de Vidas Passadas (TVP).


Dr. Weiss foi responsável pela popularização da TVP, embora ela já fosse utilizada por alguns psicanalistas na tentativa de curar pacientes com problemas psicológicos mais graves. A publicação do livro Muitas Vidas, Muitos Mestres foi decisiva para este processo.


Há 15 anos, o psiquiatra americano Brian Weiss começou a tratar uma paciente que mudaria o rumo de seu trabalho. Formado pela Universidade de Yale, com especialização na Universidade de Columbia, em Nova York, Weiss trabalhava com psicanálise e usava o método da hipnose com seus clientes. Durante uma sessão, Catherine, uma mulher perturbada e deprimida, pulou da infância para uma vida passada. A história foi relatada no livro Muitas vidas, muitos mestres, publicado no Brasil pela Editora Salamandra. O episódio aconteceu a quatro paredes, no consultório de Weiss, em Miami. O médico ainda resistia em acreditar na regressão de Catherine, até que ela relatou a morte do filho dele, com detalhes que só o psiquiatra e sua mulher conheciam. "Parece que esse tipo de informação veio para provar que a Catherine dizia a verdade. Até então eu era absolutamente cético", conta Weiss. Depois de Catherine, Weiss, com 51 anos neste corpo, passou a trabalhar com a terapia de vidas passadas, técnica que divulga por todo o mundo. O psiquiatra afirma que tratou mais de 1,3 mil pacientes e os resultados são surpreendentes.


Como o sr. começou com a terapia de vidas passadas?


Brian Weiss - Eu não acreditava neste tipo de trabalho, mas a história de Catherine me fez mudar de idéia. Ela é a personagem principal do livro Muitas vidas, muitos mestres. Eu era catedrático de psiquiatria do Hospital Mount Sinai, em Miami, quando a conheci, em 1981, e ela se tornou minha paciente. Comecei a tratá-la por meio da hipnose para que ela se lembrasse de fases da infância. Ela primeiro resistiu, porque estava com medo de se entregar inteiramente e perder o controle da situação. Mas na hipnose isso não acontece. Enfim, ela aceitou o tratamento e passou a se lembrar de traumas e problemas acontecidos na infância. No entanto, os sintomas não desapareciam. Até que um dia eu pedi a ela que regredisse, que voltasse à época em que os sintomas começaram. Eu imaginava que ela fosse voltar para uma idade muito jovem. Em vez disso, Catherine entrou numa outra era.


Isso o convenceu da seriedade do método?


Weiss - Não foi só isso. Depois desse episódio eu ainda tive 1,3 mil pacientes com os quais desenvolvi esse trabalho.


O sr. trabalhava com hipnose antes da terapia de vidas passadas?


Weiss - Eu tinha aprendido a técnica da hipnose muitos anos antes, quando estava fazendo a formação médica. Verifiquei que essa técnica era muito útil pois permitia às pessoas voltarem bem cedo na vida. Mas, até surgir a Catherine, nenhum paciente havia entrado em outras eras.


Ela era especial?


Weiss - Sim. E não acho que foi uma coincidência o fato de ela ter regredido, havia um propósito específico. Catherine foi um meio para que eu pudesse tomar contato com a existência dos mestres.


Quem são esses mestres?


Weiss - Eu não tenho certeza de quem são eles. Mas são certamente espíritos muito evoluídos e que se dirigiram a mim através da Catherine.


O sr. passou a acreditar mais no que Catherine dizia quando ela relatou a morte de seu filho?


Weiss - Ela não sabia absolutamente nada a respeito. No consultório não havia nenhuma referência, como fotografias, por exemplo, dessa criança que morreu com poucos dias de vida. E ela relatou com detalhes como tudo aconteceu. Parece que esse tipo de informação veio para provar que a Catherine dizia a verdade. Até então eu era absolutamente cético.


Depois que se convenceu da história de Catherine, o sr. passou a estudar esse tipo de terapia?


Weiss - Comecei a me interessar, fui a bibliotecas, procurei livros a respeito. Mas existia muito pouca coisa séria e científica sobre o assunto. De 1981 para cá, isso mudou muito. Mesmo a crença das pessoas passou a ser mais forte. Uma pesquisa recente do Instituto Gallup mostrou que nos Estados Unidos 27% da população acredita em vidas passadas. E aqui no Brasil, um país essencialmente espiritualizado, existem pelo menos três entidades que trabalham com terapia de regressão.


Que sintomas de Catherine foram curados?


Weiss - Catherine tinha problemas de fobias e de depressão. Um dos sintomas dela era uma sensação de estar se afogando. E ela se curou totalmente quando lembrou o que ocorreu na outra vida. Ela era um garoto que morreu afogado.


Por que ao se lembrar do trauma a pessoa se cura?


Weiss - Esse processo é tipicamente psicanalítico. Freud defendeu que a partir do momento em que a pessoa se confronta com um trauma muito forte ela faz uma catarse. E por meio dessa catarse ela encontra cura para estes sintomas. No fundo a técnica de regressão não é tão diferente da psicanálise. Só é mais ampla porque entra em outros tempos, com mais possibilidades de encontrar as causas para os traumas.


Uma pessoa que não tem a oportunidade de fazer a terapia de regressão está fadada a voltar sempre com sintomas ruins?


Weiss - Não. Existem outras formas de curar um trauma. A terapia de regressão talvez seja o jeito mais rápido. Mas outros tipos de terapia, como a psicanálise, ajudam. O importante é entender o trauma. Aceitá-lo. Não fugir e acreditar que aquele sentimento não passa de imaginação. Temos de aprender a ouvir nosso corpo e nossa mente. Muitas vezes temos lembranças importantes nos sonhos ou mesmo em lugares. Quantas vezes não temos a sensação de déjà vu e não nos damos conta de que aquilo é uma lembrança? Entender esses sinais é também uma maneira de solucionar o trauma.


Qual a diferença entre a terapia de vidas passadas e o espiritualismo?


Weiss - A terapia de vidas passadas, como o nome diz, é uma terapia, não uma religião. Na terapia, os especialistas se atêm a fatos e à observação. Há um cunho científico no processo. E isso se constata muitas vezes porque na terapia pessoas com grandes traumas e aflições encontram nas regressões um contato com uma forma de amor. Isso é uma maneira de curar. As religiões, sobretudo as avançadas, também encontram no amor uma forma de realização espiritual. Então existe esta coincidência, ou esta superposição.


O título de seu segundo livro é Só o amor é real. O sr. afirma isso em alguns capítulos. O resto seria então uma ilusão?


Weiss - O amor é a principal forma de energia da qual decorrem todas as outras. É a partir dele que tudo é criado. Nós não somos o nosso corpo, somos basicamente uma energia que permanece, que dura mesmo depois da morte. Essa energia é muito mais forte do que nós, é consciência, é a mente.
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Carl Jung acreditava em vidas passadas. Mas muitos terapeutas, mesmo adeptos de Jung, resistem a essa teoria. Por quê?


Weiss - Isso está mudando. Muitos psicanalistas começam a perceber que existe uma realidade atrás dessa técnica nova. Alguns estão experimentando o método e constatando que há muita semelhança entre o processo psicanalítico e o método da terapia de regressão. Ambos procuram fazer uma confrontação e mesmo a lembrança de determinadas vivências que podem ser também expressas como fantasias, como coisas simbólicas, que podem ser trabalhadas dentro do processo psicanalítico. Só resistem aqueles que não conhecem o método.


Quer dizer que uma fantasia também pode ajudar a curar os sintomas?


Weiss - Não. Elas podem ser trabalhadas no contexto terapêutico. São uma ferramenta para o especialista, assim como os sonhos. Mas somente a lembrança real é capaz de curar por si só. Com Catherine eu percebi isso de maneira muito clara. Os sintomas eram concretos, reais. Numa fantasia você não tem um envolvimento emocional tão profundo e nem um processo de catarse. Com a regressão, há confrontação com o fato. Se bem que às vezes é muito difícil separar fantasia de um fato real. Sobretudo quando se trata de uma vida muito antiga da qual não há dados concretos.


Como separar o que é fantasia e o que é verdade?


Weiss - Às vezes é fácil. Não raro, uma pessoa começa a falar fluentemente uma língua que não domina. Ou então quando os pacientes se referem a fatos históricos, detalhes específicos de determinada época, com os quais não têm nenhum conhecimento. Mas no processo terapêutico não se dá tanta importância à realidade absoluta. O importante é trabalhar com o material que o paciente vai trazendo. Como na psicanálise.


Quanto tempo pode durar uma terapia de regressão?


Weiss - Semanas. Ou meses. Mas em geral de três a seis meses são suficientes. Eu tenho interesse em que o processo seja reduzido. Tanto que eu forneço aos meus pacientes uma fita cassete para eles levarem para casa. Com isso eles treinam relaxamento e meditação, que vão facilitar muito o trabalho no consultório.


Para quem é indicada a terapia de vidas passadas?


Weiss - Normalmente não uso este tipo de terapia com psicóticos ou pessoas que têm problemas cerebrais, como mal de Alzheimer. São pessoas que não têm capacidade de concentração, então o processo fica muito difícil. De um modo geral, fora essas exceções, normalmente faço a terapia com qualquer outro tipo de caso. No começo eu só tratava de pessoas com sintomas graves. Mas depois ampliei o campo por perceber que todo mundo tem problemas que merecem ser vistos.


Na filosofia espiritualista, ao passar de uma vida para outra a pessoa passa por um aprendizado, uma limpeza. Por que ainda assim as almas voltam carregadas de traumas?


Weiss - Eu acredito que a vida, aqui na Terra, é como se fosse um enorme campo de provas. Aprendemos com a lição dos mestres, mas é aqui que vamos provar que de fato trouxemos a lição no coração. E, de qualquer maneira, trazemos marcas antigas, os nossos carmas. Isso faz parte do nosso processo de aprendizado.


A pessoa tem de aprender com o trauma?


Weiss - Sim. Por isso pergunto sempre aos pacientes: "O que você aprendeu com isso?" Uma vez que você aprende você é curado. E mais: nem sempre da primeira vez é suficiente para se incorporar este conhecimento profundamente no coração. Então muitas vezes você vai ter de passar por mais de um processo.


As pessoas que estão na Terra são todas almas velhas?


Weiss - Não posso afirmar com certeza se existem almas virgens. Mas acho que a Terra é um dos estágios de uma escola e muito difícil para almas novas. Acredito que existam outras dimensões e muitas almas vêm de lá. Aqui é mais um lugar para se aprender.


O Sr. acredita em vida em outros planetas?


Weiss - Sim. Mas essas dimensões podem ser planetas que não enxergamos. Uma dimensão diferente da nossa.


De volta ao trauma. Pedro, por exemplo, personagem do livro Só o amor é real, sentia dor no pescoço até lembrar que fora esfaqueado naquele lugar. Por que a lembrança é também física?


Weiss - Tudo faz parte de uma mesma energia. O corpo é como se fosse a impressão da alma. O trauma fica imprimido e também se manifesta fisicamente. É também dessa maneira que aparecem muitos sinais inexplicáveis de nascença. Pode ser que o outro corpo carregasse esses sinais.


Todos temos almas gêmeas, como ocorreu com Pedro e Elizabeth, de Só o amor é real?


Weiss - Todos nós temos almas gêmeas. Calcula-se que há dez almas gêmeas para cada pessoa em média. Pode ser um amigo, namorado, irmão, filho. Pode-se identificar essas almas pelo olhar, pelo toque. Ou quando se conhece alguém e se tem a sensação de tê-lo visto antes. Trava-se uma intimidade difícil de explicar em palavras.


Durante a terapia todo mundo pode ver os fatos das vidas passadas?


Weiss - Isso varia muito de pessoa para pessoa. Alguns quando estão no processo profundo de transe conseguem ver ou só ouvir. Outros sentem determinadas situações e alguns conseguem perceber tudo de uma vez só.


Nessa terapia o sr. se depara com pacientes carregados de culpa, como acontece nas terapias tradicionais?


Weiss - Sem dúvida. E a culpa a rigor é uma emoção absolutamente inútil, que só provoca desgaste. A culpa na verdade nos é ensinada através das religiões, que usam isso para controle. Em especial as reli-giões ocidentais nos ensinam culpa. As verdadeiras religiões espiritualistas ensinam o amor e não a culpa.


O sr. segue alguma religião?


Weiss - Nasci judeu nesta vida. E me interesso, particularmente, pela cabala.


O sr. se viu em vidas passadas?


Weiss - Eu tive algumas experiências com regressão, com ajuda de minha mulher, Carol, que também é terapeuta. Nessas regressões, descobri que já fui, entre outras coisas, padre católico e monge budista. É por esse motivo que acredito que não devemos ter preconceito contra nenhuma religião nem contra nenhuma pessoa.


Eles eram pessoas famosas em outras vidas também?


Weiss - Nem sempre. Não foram Napoleão, príncipes ou princesas. Alguns tiveram naturalmente posições hierárquicas importantes. Mas, de um modo geral, não tenho encontrado pessoas muito famosas. Na maioria dos casos, são vidas bastante comuns.


Nessas terapias, mães, pais e irmãos aparecem em outras vidas como maridos e namorados. As pessoas lidam bem com isso?


Weiss – Reconhecer pessoas no passado ou no futuro é muito comum. Nós trocamos de corpo, de país, de religião para aprender sobre todos os lados. É o propósito da vida. O que sentimos é amor, não há nada de incestuoso, de negativo. As pessoas estão conectadas, viajam juntas para aprender.


Qual o intervalo entre vidas?


Weiss – Pode ser de uma semana ou de um século, depende da necessidade. Pessoas que morrem violentamente costumam voltar logo porque as lições continuam lá. Eu morri em 1942 ou 1943 na Tchecoslováquia e nasci em 1944. Na Suécia, um médico pesquisou pessoas que na regressão se viram como vítimas na Segunda Guerra. Elas lembraram de nomes e números tatuados em seus braços que bateram com os registros de guerra. Quando me viu, ele me disse, chocado: "Eu morri com você". Ele me reconheceu.


Por que esquecemos das vidas passadas?


Weiss – Várias culturas acreditam que esquecer é uma forma de proteção. Acho que cada vida é um novo teste para saber se o aprendizado já faz parte de nossa natureza, se está no coração e não só na mente. A Terra é a escola, onde temos que aprender a não-violência, a compaixão, a paciência, a amorosidade.


Podemos acertar numa vida e errar numa posterior?


Weiss – Temos o livre-arbítrio e o destino, os dois coexistem. O destino é o plano para uma existência, mas o livre-arbítrio lhe permite escolher o que quer fazer. Por exemplo, há planos de você viver com uma pessoa, você decide não cumpri-los. Pode ter uma vida produtiva, mas, se naquele compromisso falhou, procurará outra oportunidade para cumpri-lo. O importante é que nunca morremos e progredimos sempre.


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Indicação particular de leitura:
1- Muitas Vidas, Muitos Mestres - Brian Weiss
2- A Divina Sabedoria dos Mestres - Brian Weiss



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