quinta-feira, novembro 12

Os chakras

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O que são os chakras
O ocidental tem um interesse muito grande pelo tema chakras e kundaliní. No entanto, as informações erradas (por falta de fontes sérias de estudo) e as versões fantasiosas (por questões de mero devaneio), são as mais popularizadas. Então, esqueça tudo o que você leu a respeito. Vamos começar de novo.

Chakra significa roda ou círculo. Chakras são centros de captação, armazenamento e distribuição do prána, a energia vital. Chamam-se de rodas ou círculos por ser vórtices de energia - e, como tal, circulares - localizados nas confluências e bifurcações das nádís. São redemoinhos, como os que se formam nos rios. Talvez, não por coincidência, nádí signifique rio, corrente ou torrente. Os chakras também podem ser chamados poeticamente de padmas, ou lótus. Geralmente esta segunda denominação é utilizada também para evitar a excessiva repetição da palavra chakra.

Existem chakras principais e secundários. Os chakras principais são representados esquematicamente por desenhos de lótus vistos de cima, com um número variável de pétalas abertas. Essas pétalas são representações simbólicas do número de nádís primárias que partem de cada respectivo chakra para distribuir sua energia por outros chakras e por todo o corpo.

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Os chakras básicos dão origem a todos os demais chakras, denominados secundários, através da rede de vascularização pránica, que são as nádís. De cada chakra principal, partem algumas correntes (nádís) para distribuir o prána pelos chakras secundários. Há um número indeterminado de chakras secundários no corpo humano. Só nas palmas das mãos temos cerca de 35 em cada. Assim, quando procedemos aos mantras, marcando o ritmo com palmas, estamos estimulando nada menos que 70 pequenos chakras através do atrito. O atrito gera energia térmica e eletricidade estática, manifestações de prána.
Quais sãs chakras principais
O Yôga trabalha todos os chakras, mas confere mais atenção aos principais, que se encontram ao longo do eixo vertebral. Esses têm a ver não apenas com a saúde - pois distribuem a energia para os demais centros - como ainda são responsáveis pelo fenômeno de eclosão da kundaliní e sua constelação de poderes. Há um chakra para cada segmento, a saber:

Mesmo ao longo da coluna vertebral, há outros chakras além destes mais importantes. São chakras secundários, embora no mesmo eixo.

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O ocidental sempre quer saber o porquê das coisas, o número exato de chakras e de pétalas de cada um, a cor de cada chakra, os poderes paranormais que estão relacionados com cada um deles, quantas nádís temos no corpo, etc. Isso é uma perda de tempo, uma mera curiosidade que não leva a nada. O que você precisa é praticar. Somente a prática vai produzir um efeito concreto de desenvolvimento dos chakras. Não obstante, algum conhecimento é sempre necessário, como cultura geral. O que devemos evitar é fascinar-nos com a teoria e menosprezar a prática.

Direção em que os chakras devem girar
Os chakras podem girar para a direita (movimento dextrógiro ou horário), denominado dakshinavártena; ou para a esquerda (movimento sinistrógiro ou anti-horário), denominado vamavártena.
Seja para a direita ou para a esquerda, todos os chakras devem girar num mesmo sentido, caso contrário o sistema entra em desequilíbrio neurológico, endócrino e psíquico, abrindo as portas a enfermidades dificilmente diagnosticáveis pela medicina. Há pessoas mal informadas divulgando que cada chakra deve girar num sentido. Não lhes dê ouvidos. São leigos. Um bom exemplo são as rodas de um automóvel. Se cada roda girar numa direção, você não vai a parte alguma, mas, seguramente, vai danificar o veículo - no caso, seu veículo corporal. No entanto, há bastante gente com essa síndrome, causada pela mescla de diferentes filosofias, religiões, sistemas, linhas, Mestres etc. Por esse motivo surgiu uma nova profissão: o alinhador de chakras!

Quando o movimento dos chakras é intensificado produz fenômenos, já que há mais energia envolvida. Tanto faz se o sentido é dakshinavártena ou vamavártena

O movimento natural é o dextrógiro, com o qual todos nascemos, exceto nos casos em que, por questões genéticas, alguns indivíduos podem ter de nascença os chakras girando para a esquerda.

As pessoas que nascem com o movimento dos chakras para a direita, ao longo da vida podem inverter o sentido dos lótus, fazendo-os girar para a esquerda ao dedicar-se a determinadas práticas espirituais, tais como as de mediunidade; ou, também, podem corrigir o sentido, fazendo-o voltar ao dextrógiro com a prática de um Yôga legítimo.

Fonte: Mestre DeRose


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