quinta-feira, novembro 5

Quietude mental

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Nossa mente está em constante tagarelice e se não tomarmos as devidas providências, ela simplesmente toma conta da nossa vida. É através das palavras, acumuladas no decorrer de várias existências, que nossa mente vai se formando.
O silêncio, ao contrário, está constantemente à nossa disposição, sempre que precisamos entrar em contato com nosso Eu Interior. Você já reparou, como necessitamos do silêncio? Ou ainda, como é importante esse contato interno, onde também, temos a oportunidade de aprender, várias coisas, a nosso respeito!

Algumas vezes, nossa mente está tão agitada, com vários pensamentos contraditórios ou distorcida da própria realidade que podemos ter a impressão que nossa cabeça vai explodir a qualquer momento. Hoje em dia, somos constantemente bombardeados por uma série de informações que estão sempre à nossa disposição. Por isso, é de suma importância tirarmos uma folga mental, procurando usufruir do silêncio, como o próprio ar que respiramos. O silêncio interior torna-se imprescindível, principalmente, quando necessitamos recuperar essa paz mental, deixando nossa mente aberta para o fluxo de coisas novas e de tudo aquilo que podemos pensar como sendo uma graça ou uma bênção divina.

Estar em silêncio traduz-se no estado da mente livre de pensamentos e no qual existe uma profunda imobilidade, onde nenhum movimento na superfície pode penetrar ou alterar. Isto se adquire com maior facilidade quando aprendemos a treinar nossa mente, principalmente, através da prática da meditação.

Quando meditamos, observamos o total silêncio que vai se aprofundando, à medida, que vamos nos conhecendo. Se você encontrar dificuldades em entrar em contato com o seu silêncio interior, é mais fácil, em primeiro lugar, concentrar a atenção no movimento da respiração, expirando e inspirando o ar lentamente. Tomar consciência da nossa respiração, bem como do silêncio que emana desse ato, é algo que, aos poucos, vai transformando nossa vida, tornando-nos mais seguros e autoconfiantes.

É importante praticarmos a arte da observação dos nossos processos e diálogos internos. Photobucket Observar sem se identificar com aquilo que observamos, como se tivéssemos a capacidade de sair de nós mesmos, indo de encontro a um segundo “eu”, como se fôssemos uma testemunha. É dessa forma que a velocidade de processamento vai diminuindo e os pensamentos vão cessando aos poucos. E assim, nossa mente vai aprendendo a ficar em silêncio. Somente conseguiremos alcançar esse objetivo, através, da prática sistemática e persistente da observação consciente de nós mesmos. Buda, com sua sabedoria universal já aconselhava seus seguidores: “quando vocês estiverem reunidos deveriam fazer uma de duas coisas: discutir o Dhamma ou observar o nobre silêncio”.

Se, por exemplo, nos encontramos diante da televisão, tendo muitas vezes, que “engolir” notícias que nos parecem desagradáveis, podemos escolher entre mudar o canal, desligar a TV ou, simplesmente não assisti-la. Em muitas ocasiões, tenho procurado silenciar minha mente, pois penso que esta é uma das muitas formas de estarmos inseridos no mundo, sem sermos dominados por ele. É como se interagíssemos com o “todo universal” , nos presenteando com esse encontro pessoal, junto à nossa mais pura essência.

Os pensamentos podem ir e vir, movendo-se livremente, porém, eu não me apego a eles, simplesmente os solto, observando-os, distanciadamente. Uma mente que tenha alcançado essa calma interna pode começar a atuar de forma poderosa, dando forma mental ao que recebe do Alto sem se prender a nada, sem produzir nada em si mesma, com serenidade e imparcialidade, trazendo para sua vida o poder e a luz de sua força interior que, com certeza, irá repercutir em tudo que a cerca.
pitz

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